Famema promete regularização de todos os prédios até 2021
Em resposta ao Marília Notícia, após publicação da reportagem sobre a instauração de inquérito pelo Ministério Público, para apurar a falta de Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) em suas instalações, a Faculdade de Medicina de Marília (Famema) encaminhou nota à redação.
Por meio da assessoria de imprensa, a instituição informou que “a atual diretoria da Famema definiu como uma das prioridades da atual gestão a aprovação dos AVCB para os prédios utilizados na área de ensino, ou seja da Faculdade, e iniciou o processo de regularização em agosto de 2018”.
Por se tratar de uma autarquia pública, foi desenvolvido o processo licitatório e contratação da empresa especializada para o serviço de elaboração do projeto de engenharia, proteção e combate a incêndio. A empresa contratada desenvolveu o projeto a partir de junho de 2019, segundo a Famema.
Os projetos foram aprovados pelo Corpo de Bombeiros em 30 de janeiro de 2020 (prédio da Unidade de Educação na Avenida José De Grande) e 05 de março de 2020 (prédio da Avenida Monte Carmelo).
“Como os prédios são locados, coube aos proprietários executarem as obras de adequações para o AVCB. A previsão de conclusão das obras no prédio da Avenida Monte Carmelo é para o próximo mês. Quanto ao prédio da Avenida José De Grande, as obras tiveram início neste mês de novembro e a conclusão está prevista para o primeiro semestre de 2021”, informou a instituição.
Hospitais e ambulatórios
Já a autarquia HC/Famema (responsável por toda a área assistencial do Complexo) informou que teve conhecimento essa semana sobre a portaria de instauração do Inquérito Civil, após denúncia.
“Todas as informações e documentos serão apresentados em momento oportuno ao MP. Em esclarecimento à sociedade, a autarquia estadual de saúde informa que mantém medidas de segurança e prevenção a incêndios e que já vinha procedendo as devidas regularizações junto ao Corpo de Bombeiros antes mesmo desta notificação, dispondo inclusive de projeto técnico elaborado para as adequações, já com orçamento dos custos avaliado e sempre com o acompanhamento do governo do Estado”, informou a instituição.