Estudante é preso com 2 kg de maconha e mil porções de crack
Após denúncia anônima sobre esquema de tráfico de drogas, a Polícia Militar prendeu em flagrante o estudante João Vitor Seixas Rossi, 19 anos, na noite desta quarta-feira (15) no bairro Argollo Ferrão, zona Oeste de Marília.
A operação localizou 1,9 quilo de maconha e mais 50 porções fragmentadas da erva, além de 1.038 pinos com crack em um dos principais pontos de tráfico e distribuição de entorpecentes na região, conhecido como “Viela do Bueiro”.
Segundo a PM, os militares receberam a informação de que dois homens estariam embalando drogas em um terreno, na rua Roberto Vieira da Costa.
Outras equipes foram acionadas para um cerco no local, onde os policiais localizaram Rossi e outro jovem em atitude suspeita.
Os rapazes tentaram fugir quando notaram a presença da polícia. Rossi foi detido ainda no terreno, mas o outro suspeito conseguiu escapar por um matagal permanecia foragido até a manhã desta quinta-feira (16).
Em buscas pela área foram localizado dois facões, 50 porções de maconha, as pedras de crack embaladas em plástico transparente e uma balança de precisão.
Os policiais realizaram uma diligência até a residência do outro suspeito e encontraram o tijolo de maconha com cerca de 1,9 quilo e uma televisão de 32 polegadas de procedência duvidosa.
Conforme o Boletim de Ocorrência, Rossi confessou o envolvimento no tráfico de drogas, mas se recusou informar quem seria o proprietário dos entorpecentes apreendidos.
Ele foi encaminhado para a Central de Polícia Judiciária de Marília, onde o delegado o indiciou. O estudante passaria por audiência de custódia e poderia ser levado para a Penitenciária de Marília ou liberado para responder em liberdade.
Outro lado
Durante seu interrogatório, Rossi negou a pratica de crimes. Ele disse que “foi até o local e comprou uma porção de maconha para seu próprio consumo e foi para as proximidades do local da compra para fazer uso da droga quando foi abordado por policiais”.
O estudante nega que tenha fugido e diz que “não é verdade” que estaria embalando entorpecentes apresentadas no plantão e que “sequer sabia” das drogas no local. Ele também negou que estivesse com o outro suspeito, que conseguiu escapar.
“Nega a propriedade da droga (…), balança digital, bem como facões e embalagens plásticas”, diz o termo de interrogatório.