Estado e Superintendência negam rumores sobre corte de leitos no HC
A Superintendente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Marília, Paloma Libânio, negou os rumores de que leitos da unidade possam ser cortados por falta de repasses da Secretaria de Estado da Saúde.
“O Estado está pagando tudo certinho, regularizado, e até mais do que é a obrigação”, afirmou ao Marília Notícia. Paloma está na sede da pasta, em São Paulo, nesta quarta-feira (2) para reuniões.
“Vim para acertar a parte técnica do pagamento do 13º salário dos funcionários, que estávamos sem saber como iríamos pagar. O Estado prometeu e vai cumprir”, disse a superintendente do HC/Famema.
A Secretaria de Estado da Saúde, por meio de sua assessoria de imprensa, também garantiu que não vai acontecer nenhum corte de leitos. Tal hipótese sequer teria sido cogitada, segundo a pasta.
Os trabalhadores da saúde do Complexo Famema estão em greve desde segunda-feira (30), em busca de reposição salarial. Segundo o sindicato, 20% dos trabalhadores aderiram ao movimento.
Paloma afirmou que a greve e a demanda da categoria – 15% de reajuste e mais R$ 300 no vale-alimentação – não é pauta das reuniões que está participando. “Viemos tratar do fechamento das contas de 2019, garantir o 13º”, reforçou.
Greve
A Superintendência do HC afirma que pediu ajuda ao Estado com relação aos pedidos da categoria, mas antes da resposta da Secretaria de Saúde os servidores decidiram pela greve em assembleia.
“Vale ressaltar que no ano de 2018 foi concedido aos funcionários das empregadoras [Fumes e Famar] a reposição salarial de 3,5%, conforme definição do Governo do Estado e equiparação do vale-alimentação ao benefício pago pelo Estado”, diz nota enviada ao Marília Notícia.
Por outro lado, desde 2012 o sindicato já ingressou com cinco processos na Justiça com reivindicações de reposição salarial. Cada ação representa um ano sem reajuste.