Epidemia da dengue coloca indústria e comércio sob alerta
Os setores da indústria e comércio de Marília começam a manifestar preocupação com a epidemia da dengue que atinge a cidade e todo o Brasil neste início de ano. Em alguns casos, desfalques em empresas chegam a 50% no plantel de funcionários e comprometem linhas de produção e serviços prestados.
Segundo o presidente da Associação Comercial e de Inovação de Marília (Acim), Carlos Francisco Bitencourt Jorge, a epidemia da dengue em Marília afeta de forma mais agressiva os pequenos comerciantes. “Quando a loja tem dois funcionários e perde um por causa do afastamento pela doença, o impacto é de 50%, prejudicando o atendimento aos clientes”, salientou.
Bitencourt informou que a Acim tem orientado os lojistas sobre os focos do mosquito aedes aegypti, transmissor da doença. “Pedimos cuidado com a dengue e atenção para a água parada e outras situações de materiais que chamam a atenção do mosquito. Em caso de dúvidas, orientamos os comerciantes que procurem os agentes de saúde e os serviços públicos”, disse.
Já o empresário Fábio Cabrini Costa, dono de uma indústria com oito funcionários na zona norte de Marília, contou que até o momento apenas um colaborador apresentou sintomas da dengue.
“O funcionário precisou se afastar e pedimos que seguisse as orientações médicas para cuidar da saúde. A situação da dengue preocupa porque em caso de atestados médicos, além de se preocupar com a saúde do colaborador, temos que diminuir a quantidade de produção”, comentou.
Para Cabrini, a perda de um colaborador num total de oito não afetou tanto a linha de trabalho, mas o Marília Notícia apurou que em indústrias com mais de 50 funcionários, a doença chega a afetar de 10 a 20 pessoas.
“No nosso caso, a indústria fica no Santa Antonieta, na zona norte, onde praticamente todos nossos funcionários residem. O número de casos de dengue no bairro também nos preocupa bastante. Nossos funcionários são orientados sobre a limpeza dos quintais e remoção de água parada dos ralos e vasos, porque esta doença é perigosa e temos que nos cuidar””, finalizou Cabrini.
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