Enxurrada que sai do cemitério cai na parede de residência
Quando chove, uma enxurrada que sai de dentro do Cemitério da Saudade, zona Oeste de Marília, segue o caminho de algumas dezenas de metros até sair em uma tubulação que fica a meio metro do chão na parede de uma residência.
O problema existe há 20 anos e parece ser um erro de cálculo. A tubulação deveria estar ligada na galeria pluvial, debaixo da terra.
No entanto, a água que sai da parede do cemitério escorre pela rua dos Jesuítas até o final da via, logo depois de uma pracinha, onde se encontra com a rua das Bandeiras e entra em uma boca de lobo.
Depois, são aproximadamente 45 metros de tubulação que passam por ao menos dois terrenos até desembocar na parede da casa localizada bem na esquina onde se encontram três ruas, Quarto Centenário, Gardênias e Violetas.
Quem mora ali é o casal de aposentados Maria Isabel Castro pereira, 82 anos, e José Pereira, 81 anos. “Já cansamos de pedir para a Prefeitura fazer alguma coisa. Esse cano deveria estar ligado na galeria que passa na rua, debaixo do asfalto”, dizem eles.
Após diversos pedidos nos últimos anos, eles praticamente perderam a esperança de que a situação possa mudar. “Quando chove é a água que sai lá do cemitério que cai aqui no meu portão”, reclama José Pereira.
O casal se mudou para aquele lugar quando tudo ainda era chão e viu quando aboca de lobo e o encanamento foi instalado, mas diz que não pôde fazer nada para impeder.
Outro lado
O Marília Notícia questionou a Prefeitura sobre o problema e perguntou o que pode ser feito para resolver a questão. Até o fechamento desta matéria, no entanto, não houve retorno.