Empresa oferece nova formatura após golpe em estudantes
Após destruir o sonho de uma turma de alunas que estava se formando no curso de Pedagogia pela FAIP, Erick Clarck de Almeida, proprietário da Eviva Formaturas e Eventos, fez contato com as jovens e propôs uma organizar nova festa.
O caso teve grande repercussão em Marília, depois que o Marília Notícia reportou o golpe aplicado nas formandas durante a noite do último sábado (24).
O que era para ser um dia de alegria e comemoração pela formatura no curso, se transformou em um pesadelo para 14 estudantes juntamente com seus amigos e familiares.
Segundo uma das vítimas, Amanda Maria Teixeira Lopes, de 26 anos, a comissão de formatura da turma de pedagogia da FAIP, firmou um contrato com a empresa Eviva Formatura e Eventos, para a realização do jantar, evento da entrega de diplomas e um álbum de fotografias completo.
O jantar estava marcado às 22h, no salão da Associação Paulista de Medicina (mais conhecida como Casa dos Médicos), na Rua Pedro de Toledo. Ocorre que as representantes da comissão de formatura, descobriram somente no dia da festa que Erick simplesmente não havia cumprido o contrato.
De acordo com Geisiane da Silva, de 21 anos, também vítima do estelionato, Erick alegou no dia da festa que não poderia fazer nada por estar com problemas de saúde e psicológicos.
Nesta segunda-feira (26), o empresário voltou a fazer contato com as estudantes (ele havia sumido depois do golpe) e diz que faria uma nova festa em outubro para o grupo, com todos os custos pagos, inclusive salão de beleza.
As vítimas prontamente recusaram a oferta e irão processar o autor do golpe. “Não tem o menor clima para fazer festa. Ele acabou com o sonho de muita gente. Sem tirar que já gastamos com vestido, cabelo, maquiagem. Eu por exemplo gastei em torno de 3 mil reais. Teve gente que perdeu até 3.600”, contou Geisiane.
Segundo Juliana Coelho Mathias, de 25 anos, mais uma das enganadas, as estudantes pediram uma reunião com Almeida, mas quando foi mencionada a presença de um advogado, o homem se recusou a participar. Ainda de acordo com Juliana, o prejuízo coletivo é estimado em torno de R$ 50 mil, além é claro da humilhação sofrida.
O grupo deve voltar à delegacia para confirmar os depoimentos e ajudar na investigação feita pela Polícia Civil.