Empregos nas indústrias de Marília encolhem quase 3% em um ano
A quantidade de empregos com carteira assinada na indústria de transformação mariliense encolheu quase 3% em 12 meses, segundo resultados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) esta semana.
No acumulado entre setembro de 2017 e agosto deste ano foram extintos 404 postos formais de trabalho nas indústrias locais, resultado de 3.211 contratações e 3.615 demissões. Somente em 2018 são 101 desligamento a mais do que admissões.
As principais vítimas dos cortes foram os assistentes administrativos, cargo com salário médio de R$ 1.521,55 que teve 115 vagas de emprego com carteira assinada extintas em 12 meses.
Em seguida no ranking de funções com mais cortes aparece operador de máquinas de fabricação de doces, salgados e massas alimentícias, com 105 demissões a mais do que contratações e salário médio de 1.645,71.
Na sequência vêm serralheiro (-78 postos de trabalho), embalador a mão (-44) e operador de máquinas de fabricação de chocolates e achocolatados (-25).
Por outro lado, desde setembro do ano passado aumentaram as oportunidades para quem trabalha como alimentador de linha de produção, função com salário médio de R$ 1.530,83. Neste caso foram criadas 187 novas vagas com carteira assinada.
O problema não acontece apenas em Marília. Nos últimos 12 meses em todo o Estado a indústria de transformação demitiu 11.416 trabalhadores com carteira a mais do que contratou.
Apesar do desempenho negativo da geração de emprego formal da indústria local, de modo geral a economia mariliense tem conseguido bons resultados na geração de emprego, principalmente por conta do setor de serviços.