Emprego cresce 4% em Marília nos últimos 12 meses
Marília gerou 107 novos empregos formais no mês de abril e o acumulado nos últimos 12 meses já é de 2.454 admissões a mais do que demissões, o que significa um acréscimo de 4,04% no saldo de carteiras assinadas na cidade em um ano.
No mês passado foram 1.913 contratações contra 1.806 desligamentos. No acumulado de 12 meses foram 23.724 contratados e 21.270 demitidos.
Só em 2018 a cidade já criou 1.007 postos formais de trabalho, resultado de 8.533 admissões e 7.526 demissões. O crescimento registrado nos primeiros quatro meses do ano representa 1,62%.
Para se ter ideia, no dia primeiro de janeiro de 2018 o estoque de empregos formais em Marília era de 62.212.
Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgado na sexta-feira (18) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
O principal setor da economia local na geração de empregos em 2018 é o de serviços, com saldo positivo de 789 novos postos de trabalho com carteira assinada, seguido da indústria, com 281, seguimento que, por outro lado, perdeu força nas contratações em abril e demitiu mais do que contratou.
O comércio continua demitindo mais do que admitindo e em abril não foi diferente. No acumulado do ano já foram extintos 169 postos de trabalho formal nas lojas marilienses, mais de 50 só no mês passado.
A função de vendedor de comércio varejista, por exemplo, foi a que mais perdeu trabalhadores na cidade em 2018: 87 demissões a mais do que contratações.
No primeiro terço do ano, como o Marília Notícia vem mostrando, a agropecuária e a construção civil apresentam contratações tímidas, mas tiveram alguma reação em abril. Respectivamente, os setores acumulam 58 e 63 novos empregos nos primeiros quatro meses do ano.
Os cinco cargos que mais contrataram no primeiro quadrimestre de 2018 no município têm variação salarial média entre R$ 915,00 e R$ 1.380,52, representam quase 70% do saldo positivo de empregos e não exigem ensino superior.
De acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos) o salário mínimo ideal para sustentar uma família no Brasil em abril era de R$ 3.696,95 quase quatro vezes mais do que o salário mínimo atual.