Empregada que infartava diz que patroa negou socorro
Uma empregada doméstica de 64 anos acusa a patroa, com quem trabalha há mais de uma década, de se recusar a prestar socorro enquanto ela sofria um princípio de infarto. “Vai de ônibus” ao hospital, teria dito a acusada.
O caso foi registrado pelas filhas da vítima somente nesta quinta-feira (10) como “omissão de socorro” no plantão policial, mas teria ocorrido na quarta-feira (2) da semana passada. A residência onde a vítima trabalha fica no Jardim Acapulco, zona Oeste de Marília.
A vítima também disse que recebeu a sugestão da empregadora de pedir ajuda para suas filhas, que moram em Júlio Mesquita (distante 35 quilômetros de Marília), para ser socorrida.
Passando mal e com a negativa de ajuda da patroa, a empregada contou que saiu com dores no peito a pé e pegou um ônibus. Próximo do Terminal Urbano, onde faria baldeação para ir até o Hospital das Clínicas, a mulher desmaiou.
O Samu a levou até o Pronto Atendimento da zona Sul e foi constatado que ela estava com princípio de infarto. No entanto, ela foi medicada e acabou liberada no final da tarde.
Na última terça-feira (8) a mulher novamente passou mal em sua casa, em Júlio Mesquita, e precisou ser levada às pressas ao HC, onde passou por cateterismo e está internada.