Em meio a recordes de calor, verão começa com previsão de 36 graus em Marília
Com início nesta sexta-feira (22), o verão chega a Marília em dia marcado por céu parcialmente nublado e temperaturas consideradas estáveis.
Previsão do Centro de Meteorologia de Bauru, o conhecido Instituto de Pesquisas Meteorológicas (IPMet), indica céu com nuvens no período da manhã e, a partir da tarde, possibilidade de chuvas e trovoadas isoladas. As informações são válidas também para este sábado (23).
A exemplo dos últimos meses, a estação – que termina oficialmente no dia 20 de março de 2024 – deve ser marcada por temperaturas acima do esperado. Nesta semana, em Marília, a máxima é de 36 graus.
De acordo com informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o calor extremo observado durante todo o ano foi reflexo dos impactos do fenômeno El Niño, caracterizado pelo aquecimento anormal do Oceano Pacífico.
Entretanto, fatores como a elevação da temperatura global da superfície terrestre, “por conta do aumento das emissões de gases do efeito estufa”, também contribuem para este acontecimento, segundo explica o órgão do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Relatório sobre o verão emitido pelo Instituto ainda aponta uma probabilidade entre 80% e 90% de que as condições do El Niño permaneçam até maio de 2024.
Características usuais da estação, como dias mais longos, rápidas mudanças nas condições do tempo e ocorrências de chuvas também devem marcar o período.
ONDAS DE CALOR
Ainda segundo o Inmet, pelo menos nove ondas de calor foram registradas até dezembro de 2023 em diversas regiões de todo o país. O último alerta foi realizado em 15 de dezembro.
Além disso, a temperatura média do Brasil bateu recorde nos últimos cinco meses. De julho a novembro, os termômetros vêm apresentando números acima da média histórica.
Uma versão provisória do Estado Global do Clima deste ano, publicada pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), demonstra que a temperatura média da superfície global ficou 1,4 graus acima da média de 1850 a 1900, posicionando 2023 como o mais quente em 174 anos.
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