Em meio a dificuldades enfrentadas na infância, Mateus da K2 tenta retribuir com boa política
A boa e velha política da boa vizinhança não chega a ser um mero ditado popular para o empresário Mateus Del Hoyo, mais conhecido como Mateus da K2. Em sua história de vida, o mariliense conta que leva na bagagem dificuldades enfrentadas na infância, que foram superadas com anos de esforço e dedicação. Mateus conseguiu estudar, empreender e hoje gera emprego, um case de sucesso da vida real. Agora afirma que tenta retribuir através da boa política. O objetivo seria ajudar outras pessoas, através de uma visão humanizada, moldada pela própria trajetória, que teve início lá atrás com seu nascimento no distrito de Amadeu Amaral, onde passou os primeiros anos de vida.
Mateus nasceu em 1953 e, quando completou oito anos, seus pais se mudaram para o município de Marília. Seu avô paterno era imigrante espanhol e seu pai também nasceu em Amadeu Amaral. Já a mãe veio do nordeste brasileiro. O empresário conta que desde cedo começou a trabalhar, pegava produtos recicláveis nas ruas. Ainda não existiam latinhas de alumínio, nem a venda de papelão, mas ele conseguia garrafas de vidro, panelas velhas e cobre. Percebendo que conseguia pouco dinheiro com a atividade, começou a vender doces na rua.
“Morava na Vila Jardim, que todos conheciam como Morro do Querosene. Comprava cocada e saía vendendo pelas ruas. Foi assim que comecei minha história com o comércio. Não vendia bem para as pessoas nas ruas, mas chegava nas construções e os pedreiros sempre compravam. Com 14 anos fiz um curso no Senac e consegui um emprego de meio período com carteira assinada em uma loja de tecidos”, conta o empresário.
O empresário lembra que sofria bullying na escola estadual Monsenhor Bicudo por não ter condições financeiras para comprar os materiais escolares. Aos 16 anos, decidiu ir para São Paulo, em busca de oportunidades para melhorar de vida. Mateus da K2 foi então morar em uma pensão, chegou a passar fome, mas o grande esforço ajudou a moldar seu caráter.
“Era um dos mais pobres e ficava isolado na escola em Marília, mas em São Paulo, me senti mais um no meio daquela multidão toda. Eu era igual a todos. Tinha autoestima baixa por aqui, mas em São Paulo me senti melhor. Foi quando minha vida começou a crescer. Fui para o Rio Grande do Sul, me tornei gerente das Lojas Americanas, cursei Direito e comecei a trabalhar com sorvetes soft, mas resolvi voltar após o convite de um primo”, conta o pré-candidato.
Após formar uma rede de máquinas de sorvete no sul do Brasil, Mateus voltou para Marília e decidiu investir na cidade, seria uma forma de retribuir a formação do próprio caráter desde cedo. A novidade explodiu e, além do sorvete soft, foi o primeiro a trazer o conceito de gelateria para a cidade, depois de conhecer o modelo de negócios na Europa.
O empresário também atuou no ramo de tatuagens, junto com seu irmão, que era tatuador. Chegou a ter cinco estúdios na cidade, e ainda criou um reality show com suas viagens pelo mundo, quando conheceu tatuadores e suas artes em vários países.
“O programa chamava Tattoo Inc. A gente começou a ter um sucesso muito grande. Fazia temporada de três meses. Eu viajava para três países, nesses três meses de gravação, uma hora na França, depois Itália e Suíça”, revela o empresário.
Mateus decidiu ingressar na política. Aceitou o convite para concorrer a uma vaga na Câmara de Marília como, segundo ele, forma de retribuir tudo que conquistou na cidade. Sua experiência como empresário e sua vivência em vários países lhe conferem uma visão ampla das necessidades da população e das possibilidades de desenvolvimento local. O empresário é pré-candidato a vereador pelo Republicanos.
O apelido ‘K2’, que o acompanha, possui um significado especial para Mateus. Ele representa tanto a superação, simbolizada pela desafiadora montanha K2, quanto o amor por suas filhas, Kalinka e Kenny, cujos nomes começam com ‘K’.
Entre suas principais bandeiras, Mateus destaca a revitalização do centro comercial de Marília, o desenvolvimento do turismo local, a criação de incentivos fiscais para impulsionar a economia e a implementação de políticas públicas que promovam a inclusão social.
“Estive em Dubai pesquisando os shoppings, que são os dois maiores do mundo. O centro de Marília está esquecido e precisa de uma revitalização. Tem muita loja vazia e a gente não pode permitir isso aí. A minha atuação será forte no comércio, porque você gera muitos empregos. Eu conheço mais de 40 países, então eu tenho uma noção muito forte do que é e do que dá para fazer na cidade”, afirma.
Mesmo sem cargo eletivo, já ajudou a melhorar o entorno do Marília Shopping, ao buscar parcerias para a instalação de pontos de ônibus cobertos. O empresário ainda solicitou a renovação do asfalto no local e conseguiu ser atendido.
“Uma vez passei de carro e vi uma senhora no ponto de ônibus, com uma criança no colo, tomando chuva. Fiquei muito tocado com isso e fui atrás para tentar melhorar essa questão. Pedimos e fomos atendidos para que fosse colocado asfalto novo aqui na frente. Se for eleito, certamente poderei fazer muito mais por todos da cidade”, destaca.
Defensor da valorização do ser humano, o empresário acredita na importância de oferecer oportunidades iguais para todos, independentemente da classe social. Apesar do sucesso financeiro, faz questão de manter um estilo de vida simples e valorizar a essência humana. Ele conhece todos no Marília Shopping, onde até hoje funciona um estúdio K2 de tatuagem.
“Minha maior motivação é a vontade de retribuir a Marília tudo o que a cidade me proporcionou. Quero usar minha experiência, meus recursos e minha energia para construir uma cidade mais justa, próspera e feliz para todos os marilienses”, finaliza o pré-candidato.
Faça parte do nosso grupo de WhatsApp. Entre aqui!