Em manhã agitada, Brasil bate recorde de medalhas em Paralimpíadas
Rayane Soares, Mariana D’Andrea, Ricardo Mendonça, Luís Carlos Cardoso, Christian Gabriel, Paulo Henrique Andrade dos Reis e Miquéias Rodrigues garantiram uma manhã de sábado (7) iniciando com recorde quebrado pela delegação brasileira em Paris-2024. São 77 pódios, superando a marca de Tóquio-2020, que até então era o melhor resultado do país em Jogos Paralímpicos.
A primeira a competir foi Rayane, que conquistou o ouro nos 400 m T13 (deficiência visual), com direito a quebra do recorde mundial. Ela fechou a prova em 53s55, melhor marca do planeta, seguida por Lamiya Valiyeva (55s09), do Azerbaijão, e pela portuguesa Carolina Duarte (55s52).
O recorde mundial pertencia à estadunidense Marla Runyan, que durava desde 2 de janeiro de 1995, há quase 30 anos. Ela havia concluído a prova em 54s46.
Na prova dos 200 m T37 (paralisados cerebrais), Ricardo Mendonça ficou com a prata e Christian Gabriel com o bronze. No salto em distância T13 (deficiência visual), Paulo Henrique Andrade dos Reis conquistou o bronze.
Mais medalhas vieram na canoagem: Luís Carlos Cardoso foi medalha de prata no K1 200 m, na categoria KL1, enquanto Miquéias Rodrigues conquistou o bronze nos 200 m, na categoria KL3.
A halterofilista Mariana D’Andrea, 26, confirmou as projeções e conquistou o ouro na categoria até 73 kg. A paratleta levantou 148 kg para conquistar a medalha e estabelecer o novo recorde paralímpico. Com o título, a paulista de Itu chega ao bicampeonato, igualando o feito de Tóquio-2020.
O Brasil vem em progressão nos últimos Jogos: Brasil conquistou 43 medalhas em Londres-2012, 72 na Rio-2016 e 72 em Tóquio-2020.
Em Tóquio, no entanto, o número de ouros é maior: 22. Em Londres, foram 21, enquanto são 19 em Paris.
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POR JOSUÉ SEIXAS