Em estado de greve, trabalhadores das indústrias de alimentos aguardam negociações
Trabalhadores das indústrias de alimentação em Marília, Ourinhos e Santa Cruz do Rio Pardo entraram em estado de greve nesta segunda-feira (30), com possibilidade de paralisação das atividades a qualquer momento.
O posicionamento da categoria havia sido anunciado na segunda-feira (23) da semana passada em comunicado assinado pela federação e o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e afins de Marília e região (Stiam).
Procurada nesta segunda (30), o Stiam informou por sua assessoria de imprensa que ainda continuam em negociação com o setor patronal. Reuniões estão previstas nesta terça-feira (31) em São Paulo com representantes de grandes empresas da cidade.
“Buscamos o reajuste da inflação, mais o crescimento econômico do PIB (Produto Interno Bruto) de 2022”, afirmou o presidente do Stiam, Wilson Vidoto Manzon. Procurado nesta segunda (30) pelo MN, ele afirmou que entrará em contato “assim que tiver uma posição”.
Se não houver nenhum avanço, o sindicato pode encaminhar paralisação no caso de algumas empresas. Maior parque fabril da cidade, o setor da alimentação emprega cerca de sete mil trabalhadores na cidade.
Enquanto ainda negocia com empregadoras de Marília, o Stiam tem divulgado em suas redes sociais o fechamento do acordo coletivo de trabalho válido entre 1º de setembro de 2023 a 31 de agosto de 2024 com empresas de Herculândia, Pompeia e Santa Cruz do Rio Pardo.
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