Eleições 2016: Marília Notícia entrevista Daniel Alonso
O Marília Notícia realizou nesta semana uma rodada de entrevistas com os candidatos a prefeito de Marília.
Neste link o entrevistado é Daniel Alonso do PSDB. São respondidas perguntas que são de interesse dos eleitores, e que mostram um pouco das propostas de governo. Confira abaixo.
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Marília Notícia – A primeira pergunta é: de onde virá o dinheiro para realizar todas as promessas de campanha do senhor?
Daniel Alonso – Entre o dia 2 de outubro e o começo de janeiro temos um período de transição. Nós vamos abrir a caixa preta da Prefeitura para entender de fato os números da administração pública. Eles não alimentam o portal de transparência, é uma incógnita os números da Prefeitura. Para te falar de planejamento financeiro eu preciso saber como está a prestação de contas. Os únicos dados que eu consigo extrair, com muita dificuldade, é através da Matra. Estima-se que hoje a Prefeitura tenha uma dívida que pode alcançar R$ 400 milhões. Quando o prefeito assumiu era uma dívida em torno de R$ 160 milhões. Se realmente os dados forem esses, a dívida mais do que dobrou. Vou ser honesto: preciso antes conhecer os números. O que posso te dizer agora é que independentemente do tamanho do rombo, nós temos que reperfilar isso. Sou contra o calote, mas a favor de uma boa negociação, principalmente em tempos de crise. A própria União já acenou aos Estados essa condição de alongar o pagamento das dívidas. Negociamos as dívidas a longo prazo, revemos os diversos contratos mal feitos e o dinheiro aparece, tenho certeza disso. Precisamos ter fluxo de caixa para fazer os investimentos necessários. É a minha história, meu caráter que está em jogo. Tudo se trata de uma boa gestão. Dinheiro tem em Marília, ele só é mal gerido.
MN – Como resolver o problema do asfalto em Marília?
DA – Hoje a questão do asfalto é meramente maquiagem com fins eleitorais. As ruas não estão sendo recapeadas, aquilo é um ‘esmalte’. Os bairros estão largados. Eles trabalham em ruas de visibilidade como a Tiradentes ou a Bandeirantes. Para o povo pensar que estão trabalhando. Em primeiro lugar precisamos entender esse orçamento que é investido no pavimento e fazer algo adequado. A cada 1 real que você deixa de investir na construção de um asfalto de qualidade, você paga 3 no tapa buraco. Eu pergunto: as empresas terceirizadas que fazem os serviços para Prefeitura tem interesse em fazer algo de qualidade? Claro que não. Tapa buraco é um grande negócio. Quanto mais melhor para as empresas. Qual é a nossa proposta? Fazer o próprio asfalto. Hoje temos a Codemar, dizem que está falida, se realmente estiver criamos uma nova usina. Vamos imaginar que você paga 40 reais o metro quadrado de asfalto para uma empresa de fora. Com uma usina própria reduzimos isso pela metade do preço. Você me pergunta: e o dinheiro? Com uma boa gestão o dinheiro sobra! O Vinícius fala que não tem dinheiro porque a gestão está errada, é simples. O que ele gastou com tapa buraco esses quatro anos dava para recapear boa parte da cidade. Faltou planejamento para variar.
MN – Como resolver o problema da falta de água e esgoto em Marília? Aproveitando, o senhor vai privatizar o Daem?
DA – Eu não vou privatizar o Daem. Vou dar um jeito de revogar a lei. O prefeito não produz nada, só pega a arrecadação e faz tudo errado. Os números da última gestão mostram que o Daem, em média, dava um lucro de 8 milhões ao ano, isso com uma série de problemas. Ou seja, 12% de superávit de acordo com os números. Nenhuma empresa dá esse lucro hoje no Brasil. O maior devedor hoje do Daem é a própria Prefeitura. Se a administração paga o que deve, a gente termina as obras de tratamento e afastamento do esgoto. Hoje eu preciso fazer somente quatro grandes reservatórios de água e distribuir em circuitos. Cada um desses reservatórios custa R$ 500 mil. Eu resolvo o problema da água tranquilamente. A questão é que nossa cidade é alta e precisa bombear a água dos poços. Hoje os reservatórios são insuficientes. Quando cai a energia todo mundo fica sem água porque ela não é bombeada, isso precisa acabar. Em um ano e meio eu acabo definitivamente com o problema de água na cidade. Administrar o Daem é simples. As duas empresas que querem assumir o Daem não têm moral nenhuma. A Odebrecht está com o presidente preso faz quase dois anos. A segunda empresa, que me causa muito espanto, quem são os reais donos? E outra, se Marília tem ‘know-how’, expertise e conhecimento para gestão, porque passar para a iniciativa privada? Se a gente for falar em terceirização, a maioria dos serviços do Daem hoje são terceirizados. Então tem algumas coisas que não fecham na minha cabeça, por mais que eu tente ser compreensivo. Não é hora de privatizar o Daem, não vai resolver e vai ficar pior. Vamos perder patrimônio e vai penalizar a população, porque as tarifas vão aumentar, não tenho dúvida disso.
MN – E a barragem do Ribeirão dos Índios? Qual a posição do senhor a respeito?
DA – Barragem do Ribeirão dos Índios é para mim a síntese do que representa a gestão dessa família [Camarinha] em Marília. Soma-se incompetência e corrupção. Cadê o dinheiro de lá? R$ 11 milhões enterrados. O pai do prefeito precisa devolver esse dinheiro, ele já foi condenado por desviar. Seria uma irresponsabilidade minha dizer que iríamos recuperar aquilo no momento. É preciso fazer um estudo. O problema da água pode ser resolvido de outras formas, como já disse.
MN – Quais as propostas para os servidores municipais? Porque eles deveriam votar no senhor?
DA – Vou falar uma coisa bem simples. Eu enxergo os servidores como solução. O atual prefeito enxerga como problema. É como a cabeça lutando contra o corpo, entendeu? Não funciona. A solução dos problemas da cidade está em casa: são os servidores. Eu assumo um pacto com os servidores. Eles cuidam da cidade e eu cuido deles. Em todas as áreas. O prefeito atual negou um simples repasse de inflação para eles. Fugiu da negociação. Pergunta para os meus funcionários, eu nunca discuti com sindicato, valorizo meu pessoal. Servidores comigo terão plano de carreira e serão ouvidos.
MN – Qual sua avaliação e propostas para a saúde? Como zerar as filas para especialidades em Marília?
DA – Hoje falta remédio, falta médico, demora para consulta, entre dezenas de problemas. Não adianta chegar um mês antes da eleição e fazer mutirão. Vamos comprar remédio, contratar médico e zerar as filas, o dinheiro existe. Dizer que não em verba é conversa mole. O recurso existe, só precisa ser bem gerido. Eu por exemplo sou um admirador do Milton Tedde. Ele pegou uma Santa Casa falida, com dívidas milionárias e hoje o hospital apesar de problemas pontuais, é extremamente eficiente e um orgulho para Marília, graças a gestão dele e da Kátia. Só é preciso boa gestão. Hoje o que a população nos pede é o básico, é ter remédio no posto e outras coisas parecidas. Resolvendo esse problema, conseguimos avançar para outras propostas, como criar um sistema de entrega de remédio para os idosos e pessoas com dificuldade de locomoção. Vamos conseguir ter consulta com hora marcada. A rede básica de saúde vai melhorar com uma boa gestão. É um absurdo por exemplo as pessoas ficarem para fora do posto de saúde aguardando consulta. Que que custa manter um guarda para deixar as pessoas dentro do posto? Fiquei sabendo que idosos chegam de madrugada para conseguirem serem atendidos. O prefeito fala para chegar no horário de abertura, mas se faz isso não consegue o atendimento. Temos que pensar mais nas pessoas, muita gente sofre com a atual administração. Os problemas são fáceis de resolver. Não precisamos reinventar a roda, é só fazer ela girar, coisa que o Vinícius não consegue. A UPA foi entregue depois de muita pressão do Ministério Público. Ele abriu uma UPA e fechou o PA Norte. Não adiantou nada. Trocou seis por meia dúzia. Um exemplo: Araraquara é menor que Marília e tem três UPAs, São Carlos é a mesma coisa. Vamos construir mais UPAs. Com relação as especialidades, em que as pessoas levam anos para conseguir uma consulta, o prefeito alega que tem acesso ao governado do Estado, mas na prática isso tem pouco efeito. Cadê as parcerias com o Estado para zerar as especialidades? Só em ano eleitoral?
MN – Geração de empregos, o que o senhor irá fazer nesta área?
DA – Ótimo. Para você gerar emprego é preciso saber vender os potenciais da cidade. Marília tem vários deles. Vou citar alguns exemplos. O polo tecnológico é uma ótima coisa para a cidade, que inclusive eu acompanhei o embrião, mas aliado a isso temos outras coisas. Marília é um entroncamento de rodovias. A cidade pode virar um polo logístico do Brasil, o local liga vários estados do país e isso traz geração de empregos. Outra coisa, no entorno de Marília tem mais de um milhão de pessoas, sendo que a maioria delas compra no comércio daqui. Porque não ter um polo de indústria têxtil? Por que não? Quando eu falo isso para os empresários do ramo eles dizem, Daniel é tudo de bom, mas precisamos de mão de obra. As fábricas de móveis por exemplo estão todas no Sul. Eles buscam madeira no Norte, enfrentam milhares de quilômetros de estradas ruins e revendem a maioria do produto final no Sudeste. Não seria mais fácil criar uma fábrica em Marília? O custo reduziria absurdamente, é interessante para eles. Falta mais uma vez mão de obra. Em Marília temos Senac, Senai, Sesi, Sebrae, Etec, Fatec, Ciesp, Fiesp, entre outros e todos falam em formação e qualificação de mão de obra. É só alinhar os objetivos. Hoje isso não acontece na cidade. Lógico que não é só mão de obra, a parte do município será feita, com incentivos fiscais, políticas de incentivo, distritos industriais e tudo mais. Só oferecer isso a empresa vem. Área rural é outra fonte de renda e de emprego. As cidadezinhas em volta de Marília conseguem mais recurso do que a gente do governador. O pessoal da Prefeitura parece que fica dormindo. Não vai buscar nada. Nós temos que incentivar a agricultura familiar e a produção de diversas culturas no campo. Vou atrás da certificação da comida orgânica. Vamos agregar valor ao produto de Marília. Precisamos de estradas e pontes rurais em bom estado. Fomentar o cooperativismo e incentivar. Reitero: não precisamos reinventar a roda, é só fazer ela girar, coisa que o Vinícius não consegue. O que eu sinto hoje é um isolamento da classe produtiva com o prefeito. Vou me aproximar desse pessoal e as coisas vão começar a caminhar no rumo certo.
MN – O senhor diz que irá diminuir a máquina pública. O que efetivamente vai cortar?
DA – Em primeiro lugar vamos cortar os cargos comissionados. Todos os contratos da Prefeitura serão revistos. Irei fazer uma auditoria assim que entrar na Prefeitura. Só não vamos demitir servidor. Tem muito desperdício. Vou realmente acabar com o cabide de emprego.
MN – Como tratar o IPREMM que atualmente tem problemas gravíssimos?
DA – Essa é minha maior preocupação. Não tenho ideia como está a situação por lá, iremos analisar os números com muito cuidado. O IPREMM é uma bomba relógio mesmo. Inclusive foi negado o dever de a Câmara abrir uma auditoria por lá, um absurdo, só em Marília acontece essas coisas. No IPREMM nós vamos ter que ter muita coragem para enfrentar a verdade. É uma coisa complexa. Essa é uma decisão que realmente não posso falar de pronto. Ali terá um estudo muito detalhado para prejudicar o menor número de pessoas possível. O atual governo descuidou desse aspecto e daqui a pouco os aposentados não irão receber por conta da incompetência dos Camarinha.
MN – Como pretende garantir a governabilidade caso não consiga maioria dos vereadores?
DA – Temos que conhecer os eleitos antes. Vamos conversar com os 13 vereadores. Irei expor o projeto que tenho para Marília, tudo que proponho é o que o povo está pedindo, se o vereador for contra isso, irá automaticamente contra o povo. Tenho fé que desta vez isso não irá acontecer. Quero reiterar também que não irá existir troca de cargo por apoio no meu governo.
MN – Dizem que o senhor tem uma dívida milionária por conta dos negócios particulares. Que é falido e caloteiro. É verdade? Isso interfere na campanha e em uma possível administração?
DA – A cada real que eu devo tenho 10 em patrimônio. O pipoqueiro, o rapaz do camelô, o cara que tem um carrinho de sorvete, o administrador, todo mundo sabe que temos contas a pagar e a receber. Hoje tenho 150 mil clientes e 80% das minhas vendas são a prazo. Eu tenho muito a receber também. Isso está dentro de um fluxo de caixa que eu administro. Ativo, passivo, contas a pagar e a receber faz parte de qualquer empresa. Mas os canalhas falam só o que eu devo, não o que eu tenho em patrimônio e para receber. A intenção deles não é fazer uma demonstração das minhas contas. Nunca pediram o balanço da minha empresa. Eles querem me denegrir, ou seja, é perseguição política. É um golpe sujo, baixo, rasteiro dos Camarinha falar isso. Recentemente recebi proposta para vender a Casa Sol por 10 vezes a mais o valor que eu devo. Proposta de centenas de milhões. Eu disse não porque eu acredito na minha empresa, diferente do prefeitinho que fica de ‘nhé nhé nhé’ e quer vender o Daem a qualquer preço. Não dá para comparar a cabeça e visão que eu tenho com esse rapaz. E outra coisa, o papaizinho do prefeito fala que eu devo para cima da linha e para baixo da linha, gosta de citar também um tal de seu Antônio que tem um caminhão velho que foi transferir e não conseguiu por minha causa.. eu desafio: mostra quem é o idoso, leva na minha loja! Se for verdade eu dou um caminhão Mercedes zero para ele. É um desafio. Ele [Abelardo Camarinha] fala isso, dá essas tiradas para enganar o povo, fez isso a vida inteira, não tem vergonha na cara.
MN – O que o senhor manteria do governo do Vinícius Camarinha?
DA – Faz parte do meu projeto desde 2012 as escolas em período integral. Foram feitas algumas escolas e eu quero ampliar isso, sou fã desse programa.
MN – Assistência social, qual avaliação e propostas?
DA – Assistência social é melzinho na chupeta. A própria sociedade se organiza, trabalha como se fosse uma grande colmeia. Então você vê as igreja, Rotary, Lions, fazendo isso, ou seja, todo mundo se empenha. O povo mariliense e brasileiro é solidário por natureza. É só conectar as pessoas. Assistência social começa com uma orientação. Precisamos atrair principalmente as crianças para que ela não fiquem nas ruas. Vou prevenir. Não adianta deixar as famílias dicarem desestruturadas. Uma família desmantelada gera uma série de problemas, como consumo de drogas, violência.. várias coisas que dão mais trabalho para cuidar depois. Tem que trabalhar integrado. Hoje parece que o prefeito não conversa com os secretários. Aliás o papai dele disse que o próprio filho não sabe montar equipe. Todo mundo sabe.
MN – Como resolver o problema do lixo hoje em Marília? Se gasta muito dinheiro com isso.
DA – Não entendo o que ele gastou esses quatro anos. Quase 50 milhões que dariam para ter montado uma usina. Fazer um aterro regularizado pela Cetesb. São 50 milhões pelo ralo. Falo mais uma vez, gasta mal demais. Temos que tratar o lixo com fonte de renda. Pegar os catadores e inserir nesse projeto. É irracional gastar esse dinheiro para levar o lixo de Marília para as cidades vizinhas. Como Quatá que tem 10 mil pessoas tem condição de fazer isso e Marília com 230 não resolveu isso ainda? Eu não entendo. Tem coisas que realmente me causam estranheza.
MN – Para a educação, qual a avaliação que o senhor faz hoje para a cidade? O que dá para melhorar? O atual prefeito obteve bons índices nesse quesito.
DA – Educação. Nós temos que transformar nossos professores em educadores. Eles são apaixonados pela profissão, mas não são valorizados. Temos que rever o método pedagógico, o mundo muda e a gente precisa mudar junto. O jeito de ensinar tem que mudar também. Precisamos melhorar a qualidade da alimentação. Se você conversar nas escolas você vai ver. Algumas unidades são privilegiadas, outras não, tem escola que as vezes não tem o que comer. Existe distinção entre escolas do centro e escolas do bairro. Isso é claro. Tem escola que falta bolacha de água e sal até. Falta material escolar, o básico. Quando vem é de má qualidade. Eu ando pelas escolas, a propaganda é fajuta. Esses índices dá pra melhorar e muito. Os alunos precisam gostar mais da escola e para isso é preciso o novo jeito de ensinar. É necessário inovação. Nós temos que lembrar também que residências do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ estão sendo entregues mas não tem uma escola, uma creche para a população daquele local. Isso é um problema. Isso tem que estar no plano diretor. O prefeito não prevê nada, faz tudo nas coxas.
MN – Esporte: Qual a avaliação e o que pretende fazer?
DA – Olha que exemplo bonito que tivemos do Thiago Braz aqui em Marília. Temos a proposta de construir um centro Olímpico de treinamento para que mais atletas possam se profissionalizar em nossa cidade. Não estamos falando de muito dinheiro não. Lógico que não daria no momento para formar uma equipe multidisciplinar. Mas dá sim para proporcionar a estrutura. Vamos atuar também na revitalização dos polos esportivos, maioria está abandonado hoje. De 0 a 10, se eu tiver nota 7 na minha gestão, já terei feito duas vezes mais que o atual prefeito. Olha o Nikkey. A própria sociedade civil se organiza muito bem. A Prefeitura só precisa puxar a fila.
MN – Cultura? Qual a avaliação e o que pretende fazer?
DA – Não me venha falar que a obra do Teatro é uma obra de Cultura. É um problema do governo do passado que tinha que ser resolvido. Nada mais que a obrigação. E foi com o dinheiro do governador, que no caso é do meu partido. E vou falar mais, demorou demais. Bacana, entregou o Teatro, mas e o Espaço Cultural que está deteriorado. Um bom secretário resolve fácil esse problema. O povo tem iniciativa. Olha o Japan Fest por exemplo. É trabalhar do lado. É só abraçar o que tá acontecendo.
MN – Proteção animal. Qual sua avaliação e o que deve ser feito?
DA – O que as pessoas mais pedem hoje são políticas de castração. Mais uma vez, precisamos abrir a caixa preta e ver o que temos de recurso para distribuir isso de maneira racional. Temos que trabalhar com as ONGs. Elas são fundamentais nessa questão. Tenho bom relacionamento com pessoas engajadas nessa causa, venho conversado bastante sobre o assunto e te digo, de todos os problemas esse é o mais fácil de resolver.
MN – Tem em mente alguma grande obra?
DA – Antes de falar em grande obra, eu preciso arrumar a casa, a casa que ele fala que arrumou é lorota. A casa tá ‘caiada’ e caída.
MN – Qual será o maior feito da sua possível administração?
DA – Eu não sou político profissional. Sou um gestor. Vou gerir a Prefeitura de maneira técnica. O maior feito é arrumar essa bagunça que está. É só ver o histórico de cada candidato e fazer a escolha. Vamos acabar com a bandalheira, os privilégios e vamos fazer a roda girar. Marília vai crescer não pela Prefeitura, mas sim pelos próprios marilienses. O maior feito da minha administração será proporcionar oportunidades e abrir portas para que realmente gosta de trabalhar nessa cidade.
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