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Brasil e Mundo
qua. 01 ago. 2018

Educação financeira ainda engatinha nas escolas brasileiras

por Agência Estado

No ensino fundamental, a educação financeira já é lei desde dezembro. Em breve, o tema deve entrar no currículo do ensino médio, já que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) propõe que o tema seja incluído de modo interdisciplinar. Mas a realidade é que essas aulas ainda não chegaram à maioria das escolas do País e muitos dos professores não tiveram treinamento sobre o assunto Quem sai prejudicado é o aluno, que perde a chance de aprender a controlar os gastos ainda na infância, o que é essencial para uma vida financeira saudável no futuro, segundo especialistas.

A situação é mais grave nas Regiões Centro-Oeste e Nordeste, onde estão, respectivamente, só 7% e 8% das escolas do País que trabalham o conteúdo, segundo a Associação de Educação Financeira do Brasil (AEF Brasil). Superintendente da entidade, Cláudia Forte ressalta que o ensino é ainda mais importante em regiões carentes. “Nesses locais que percebemos a semente frutificar.”

O Norte figura no topo do levantamento feito em abril. As atividades de seus colégios representam 33% do total nacional. Só que o índice é puxado pela experiência do Tocantins, considerado modelo no ensino de educação financeira. O Sul aparece com 32% e o Sudeste, com 20%. O mapeamento da AEF é de participação voluntária, enviado à rede de 25 mil contatos da associação e contabiliza iniciativas ligadas ou não à educação formal. O Ministério da Educação diz não ter balanço sobre o tema – cada Estado tem autonomia nos currículos.

De 15 países pesquisados no teste de cultura financeira feito pelo Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), o Brasil teve o pior desempenho. O estudo foi divulgado em maio de 2017 pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Dos alunos brasileiros, 53% ficaram abaixo do nível mínimo de conhecimentos financeiros, atrás do Chile (38%) e do Peru (48%). Só 3% dos brasileiros atingiram a pontuação mais alta.

Não é que nada tenha sido feito. Mas o processo é lento e está longe de atingir a maioria dos Estados. Desde 2010, o País vem desenvolvendo a Estratégia Nacional da Educação Financeira (Enef), que levou material pedagógico e treinamento a professores de 3,8 mil escolas públicas. Em cada colégio, três educadores foram capacitados. Hoje, Minas, Paraíba e Rio Grande do Sul estão em fase de desenvolvimento dos polos de educação financeira, para capacitar docentes da rede pública.

Entre os desafios está a falta dessa cultura na comunidade escolar. Os educadores sentem dificuldades em ensinar o tema. “O professor ganha mal, gasta mal e, como cidadão, não é valorizado”, diz Cláudia, da AEF. Capacitar professores é o primeiro passo, mas o Tocantins, que oferece atividades nas 425 escolas estaduais, é uma exceção.

Para a coordenadora da inclusão do tema no currículo do Tocantins, Alessandra Camargo, o ideal é identificar o assunto em projetos já existentes na escola, para assim superar a resistência de professores que veem como um trabalho extra. “O programa dissemina o tema em sala de aula para formar contínua e progressivamente cidadãos conscientes e atuantes em sua vida financeira desde as primeiras fases escolares.”

Outras experiências

A Secretaria Municipal de Educação de Bagé (RS) também pretende inserir a educação financeira no currículo das 64 escolas de educação infantil e de fundamental a partir de 2019. “A criança tem peso no momento de decisão de compra. Por isso, queremos usar essa influência para auxiliar a família a consumir de maneira mais consciente”, diz a secretária, Adriana Lara.

Em Estados em que as pastas não fazem programas específicos, há parcerias de instituições que tratam do ensino de finanças e planejamento pessoal para crianças e jovens. É o caso de São Paulo.

O jornal O Estado de S. Paulo participou do projeto-piloto da Enef em 2010, mas não continuou com o programa Segundo a Secretaria da Educação, o conteúdo está na matriz curricular, na disciplina de Matemática, e há estímulo para que escolas participem de iniciativas na área. Mas não foram desenvolvidos cursos específicos para capacitar os docentes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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