Dupla é presa com drogas e armas em boate na zona Oeste
Uma operação integrada da Polícia Militar prendeu em flagrante por tráfico de drogas e porte ilegal de armas em casa noturna na zona Oeste de Marília, na madrugada deste domingo (12), o entregador Kennedy Lucas Bueno Mendola e o ajudante de eletricista Matheus Cristian da Silva, ambos de 20 anos.
Ação foi realizada em conjunto com o Conselho Tutelar e fiscais da Prefeitura de Marília em atendimento a uma determinação da promotoria de Justiça da Curadoria da Infância e Juventude de Marília.
As diligências tinham o objetivo de apurar a venda de bebidas alcoólicas para menores e também outros delitos.
No Boletim de Ocorrência consta que vários clientes da boate tentaram escapar da abordagem quando a PM chegou no local. A reportagem do Marília Notícia apurou que algumas pessoas pularam dentro de prédios vizinhos.
Kennedy e Matheus tentaram fugir pelo telhado. A dupla atravessou o quarteirão sobre os imóveis próximos, mas foi localizada na rua Adão Stropa, logo atrás da casa noturna.
Durante a revista pessoal os militares localizaram na cintura de Kennedy um revólver calibre 38 com a numeração raspada, contendo seis munições, e um saco plástico com 80 pinos com cocaína e oito pinos com crack, além de R$ 30.
Os policiais encontraram com Matheus Silva outro revólver calibre 32, também com a numeração raspada e três munições, mais 40 porções de maconha.
Questionados sobre as armas e as drogas, eles teriam confessado que estariam traficando na boate e que os revólveres seriam para defesa pessoal.
Os policiais deram voz de prisão e eles foram encaminhados para a Central de Polícia Judiciária (CPJ), onde o delegado de plantão ratificou a prisão em flagrante por tráfico de drogas e porte ilegal de armas.
Os acusados passariam por audiência de custódia e posteriormente seriam levados para a Penitenciária de Marília.
O MN entrou em contato com o proprietário da casa noturna, para saber sobre as medidas de segurança adotadas no estabelecimento.
Ele afirmou que a ação por parte da PM foi desproporcional. “Não era necessário invadir minha balada. Eu não tenho nenhuma ligação ou envolvimento com a criminalidade ou drogas. Eu não tenho culpa se existem menores apresentando documentos falsos. Minha casa está totalmente legalizada, trabalhando para melhorar a segurança e evitar qualquer tipo de transtorno”, finalizou.