Doria autoriza Marília retomar cinco setores com restrições
O governo do Estado de São Paulo classificou a região de Marília como ‘fase dois’ no plano de reabertura, o que significa que a partir de segunda-feira, dia 1º de junho, cinco setores da economia local poderão ser retomados com restrições.
São eles: atividades imobiliárias, concessionárias, escritórios, comércio em geral e shopping centers. Construção civil e indústria, que não chegaram a parar, seguem funcionando.
As restrições para shopping centers, por exemplo, envolvem redução do fluxo de clientes para 20% do normal, redução do horário de funcionamento para quatro horas por dia e medidas de distanciamento entre as pessoas.
Já bares, restaurantes e similares, espaços públicos, salões de beleza, academias, teatros, cinemas, eventos com aglomeração, transporte e educação seguem vedados na região de Marília na fase 2.
Ao todo são cinco fases em que as regiões serão reclassificadas periodicamente. Em cada uma delas são permitidas a reabertura de certos tipos de estabelecimentos.
Na fase 1, que segue até o dia 31 de maio em todo o Estado, só funcionam construção civil e indústrias. Atividades relacionadas à educação e transporte seguem sob análise do governo do Estado para futuras decisões.
Para comparação, a região de Bauru está na fase 3 – a frente de Marília – e já pode a partir de 1º de junho retomar, com restrições, as atividades de bares, restaurantes e similares, além de salões de beleza. Sem restrição, podem funcionar imobiliárias, concessionárias e escritórios.
Segundo o governador João Doria (PSDB), os dados municipais serão monitorados diariamente e as medidas podem ser revogadas a depender da evolução da disseminação da doença.
Ainda conforme o governo, será feita uma reavaliação semanal e caso os indicadores se mantenham estáveis por 14 dias, as regiões podem mudar de fase.
Uma região só poderá passar a um maior relaxamento após esses 14 dias da mudança de fase, mantendo os indicadores de saúde estáveis por um período completo de incubação.
Segundo o Plano São Paulo, as prefeituras terão autonomia para criarem regras com exigências para reabertura dos setores autorizados, conforme as fases em que as regiões se encontram. Isso deve ser feito por meio de decretos assinados pelos prefeitos, em observação aos planos regionais.