Dólar abre em leve queda nesta sexta-feira, dia promete poucas movimentações
O dólar começou a sexta-feira (14) com uma leve queda em um dia que promete ser de poucas movimentações ou indicadores nos mercados globais.
No Brasil, investidores devem seguir acompanhando as movimentações do Executivo para tentar recuperar a confiança do mercado, após ruídos sobre a condução da política fiscal ter gerado temores nesta semana.
Às 9h17, o dólar estava cotado a R$ 5,3575, uma desvalorização de 0,20%. “Sem grandes destaques no dia de hoje. No cenário doméstico, as incertezas políticas têm feito preço, e investidores seguem atentos às declarações de membros do governo. Ontem, Haddad e Tebet abordaram um plano de contenção de gastos”, diz a equipe da Ativa Investimentos.
Depois de chegar a ser negociado a R$ 5,430 na quarta-feira (12), o dólar caiu na quinta-feira (13) e fechou cotado a R$ 5,367. O recuo foi motivado principalmente por um discurso do ministro da Fazenda, que falou em intensificar a revisão de gastos do governo, e manifestações de apoio a Fernando Haddad.
A Bolsa recuou 0,30%, aos 119.567 pontos.
Após uma percepção no mercado de que estava enfraquecido por derrotas no Congresso, o ministro ganhou afagos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do vice, Geraldo Alckmin (PSB).
Nesta quinta-feira, Haddad fez uma declaração ao lado da ministra Simone Tebet (Planejamento) depois de uma reunião da equipe econômica na sede da Fazenda. Ele disse que pediu ao grupo um ritmo mais intenso de trabalhos na discussão sobre a agenda de corte de gastos e que o governo construirá um extenso cardápio de alternativas.
“Começamos aqui a discutir 2025, a agenda de gastos. O que a gente pediu foi uma intensificação dos trabalhos, para que até o final de junho nós possamos ter clareza do Orçamento de 2025, estruturalmente bem montado, para passar tranquilidade sobre o endereçamento das questões fiscais do país”, afirmou o ministro.