Dise prende quatro e desmantela quadrilha
Quatro pessoas pessoas foram presas por policiais civis da Delegacia de Investigação Sobre Entorpecentes (Dise), acusadas de tráfico de drogas na zona oeste de Marília, durante a manhã desta segunda-feira (20).
Com o mandado de prisão temporária expedido pela 2ª Vara Criminal de Marília, foram detidos Matheus Henrique Correia, de 24 anos; Evandro Alan Ramos, 25; Rodrigo Nogueira Veríssimo, 20; e Rafael Fernando Andriazi dos Santos, de 26 anos.
De acordo com a polícia, eles faziam parte de uma quadrilha que liderava o tráfico no bairro Bandeirantes.
Cada um foi preso em um ponto da cidade. O primeiro a ser capturado foi Evandro, por volta das 7h30 na rua Dermeval Pereira, bairro Marina Moretti.
Rodrigo acabou detido por volta das 8h na rua Lázaro Fonseca, Jardim Virgínia. Matheus foi encontrado 16h40 na rua Alexandre Chaia, no Jardim Esplanada.
Rafael Andriazi, além do mandado que já possuía, também foi preso em flagrante por guardar sete porções de maconha prontas para a venda. Ele estava na rua João Fernandes, também Jardim Virgínia.
Quadrilha ruiu com ação da Dise
No último dia 11 de maio, mais seis pessoas já haviam sido presas em flagrante, após uma grande operação da Polícia Civil.
Na ocasião, Cláudio Francisco de Moura, vulgo ‘Zóio’, de 39 anos; Kelvin Eliandro de Aguiar, 19; Márcio Alcebíades de Aguiar Viana, vulgo ‘Nego’, de 33 anos; Denis Ferreira de Souza, 35; Jonathan Leal Paulino, 21, e Alair Luis Veloso, de 44 anos, foram detidos pela prática de tráfico de drogas, associação ao tráfico e porte ilegal de armas.
Na posse de Alair, que era procurado por roubo no município de Caçapava e havia fugido da penitenciária de Marília em 3 de março, foi localizado um revólver calibre 32 com cinco munições.
Ainda de acordo com a Polícia Civil na época, após longas investigações constatou-se que a quadrilha, liderada por ‘Nego’, comandava o tráfico na região do bairro Bandeirantes.
“Apurou-se que parte da droga era guardada nos fundos dos terrenos da rua Bugrinhos, e também no sítio Santo Antônio, no Distrito de Lácio, onde moram os indiciados Dênis e seu filho Kelvin. Cláudio, vulgo ‘Zóio’, era o responsável por buscar e transportar a droga, levando o entorpecente para o local designado pelo chefe Márcio Nego”, explicou o delegado Luís Marcelo Perpétuo Sampaio, titular da Dise.
No dia, Perpétuo Sampaio contou também que Jonathan era outro empregado de ‘Nego’ e responsável por ajudar na preparação, guarda e venda do entorpecente. Já Alair auxiliava o chefe na venda de drogas e na segurança da ‘biqueira’.
“Com base nas investigações realizadas, descobrimos que Claudio iria buscar dois quilos de entorpecentes no sítio Santo Antônio. Quando saiu do local foi interceptado e preso. Os policiais adentraram no sítio e detiveram Kelvin, tendo em vista que seu pai Denis não se encontrava. Ao ser questionado Kelvin confirmou o fato e mostrou onde havia mais maconha enterrada”, disse o delegado.
No local indicado foram localizados dois tijolos de maconha dentro de um tambor de plástico. Dentro da casa, foram apreendidas uma espingarda do tipo Winchester, mini balança de precisão e algumas porções de maconha fragmentadas. Denis acabou preso quando voltava para o sítio e deu de cara com a polícia.
“Na sequência dos trabalhos, numa incursão policial realizada no cruzamento das rua Bugrinhos e Francisco Sampaio Porto, no bairro Bandeirantes, foram localizados os demais indiciados. Em buscas realizadas nos terrenos adjacentes, onde o bando de ‘Nego’ utilizava-se para guardar parte da droga, apreendemos mais duas balanças de precisão, centenas de pinos vazios e 36 pinos com crack, que estavam atrás de uma pia velha, num terreno”, completou o titular da Dise na época.