Diretor do Procon denuncia calúnia envolvendo seu nome
O diretor do Procon de Marília, Guilherme Moraes, registrou um boletim de ocorrência nesta quinta-feira (25) em que se diz vítima de calúnia.
Uma pessoa se passando por ele teria exigido propina para arquivar reclamações contra um posto acusado de fraude em combustíveis.
Recentemente o diretor do Procon de Marília participou da lacração da empresa, localizada na avenida Tiradentes, região central da cidade.
Depois disso, em mais de uma ocasião, os responsáveis pelo posto teriam rompido os lacres e retomado as atividades, como mostrou o Marília Notícia.
De acordo com Guilherme, a Ouvidoria do Procon do Estado de São Paulo encaminhou e-mail comunicando que uma pessoa identificada como ele, se utilizando de um celular com DDD 011, teria feito a cobrança de propina.
Entenda
Em dezembro do ano passado o MN divulgou que a Polícia Civil mantinha um inquérito sobre o a venda de combustível adulterado no local, que também era acompanhado pelo Ministério Público.
São apontados como proprietários do posto um médico de 58 anos e o irmão dele, de 62, que declaram residência em Bauru (distante 110 quilômetros de Marília). Eles são investigados por crimes na relação de consumo.
Há um ano, em fevereiro de 2020, fiscais do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem-SP) encontraram no local um dispositivo, com um painel de comando e um sistema de mangueiras, além de lacres rompidos.
O sistema seria usado na adulteração, que foi confirmada por testes nos combustíveis feitos na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).