DIG esclarece tentativa de homicídio na zona Oeste

Arma foi apreendida (Foto: Divulgação)

A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) identificou o acusado de balear um homem, de 33 anos, no dia 7 de janeiro no Jardim Marília, zona Oeste da cidade.

Segundo a polícia, o autor é Marcos Rogério Batista, dono de um ferro-velho. O delegado titular da especializada, Luís Marcelo Sampaio, explica que vítima e acusado tiveram um desentendimento, momento que o acusado perseguiu o rival e efetuou os disparos.

Em depoimento, Batista alegou que, por volta das 21h, retornava de um supermercado. Ao chegar e casa, abriu o portão que dá acesso ao ferro-velho e foi surpreendido pelo homem, que estaria empunhando uma arma de fogo e teria anunciado o assalto.

O criminoso, então, teria apontado a arma na cabeça de Batista e dito que iria roubar e matar, que seria do PCC e tinha saído da cadeia recentemente.

Um inquilino de Batista ouviu o barulho, abriu a porta – que fica ao lado do portão do ferro-velho -, momento em que o assaltante teria se distraído brevemente.

O dono do ferro-velho conseguiu golpear a arma e derrubar o objeto. O criminoso acabou fugindo.

Batista teria pegado a arma do ladrão, entrado no carro e ido em sua busca do assaltante. O dono do ferro-velho localizou o acusado na rua das Palmeiras, uns 300 metros do local do assalto, momento que teria dado dois tiros nas pernas do acusado, com a intenção de detê-lo ou afugentá-lo. Ele ouviu os gritos do homem, mas não parou e foi embora.

O dono do ferro-velho alega que não tinha intenção de matá-lo e atirou com o carro em movimento. Batista se apresentou espontaneamente e entregou a arma para a polícia. Ele vai responder em liberdade.

Um dos tiros atingiu celular da vítima (Foto: Divulgação)

CRIME

A Polícia Militar foi acionada às 21h30 na rua das Palmeiras, e no local, os policiais verificaram que um homem teria sido atingido no abdômen e perna esquerda. A vítima foi socorrida até o Hospital de Clínicas (HC) pelo Samu.

A perícia esteve no endereço e apreendeu um projétil. Outro foi apreendido pela PM no HC, pois havia atingido o celular que estava no bolso da calça da vítima, transfixando o aparelho.