DIG esclarece roubo que fez idosa refém no Jardim Parati
A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) esclareceu um roubo ocorrido no dia 4 de abril no Jardim Parati, zona Sul de Marília.
Na data, por volta das 19h06, a Polícia Militar foi acionada na avenida José de Grande para atender um roubo em residência.
No local, a vítima – uma mulher de 71 anos – apresentava um corte profundo na mão direita. A mulher contou que, momentos antes, estava dormindo no sofá da sala, quando foi surpreendida por um homem armado com uma faca de cozinha.
O acusado anunciou o assalto, cobriu a cabeça da idosa com uma fronha, amarrou os pés e mãos dela com fios de computador e pedaços de panos, e a deixou na sala.
O ladrão foi até o quarto da vítima, onde pegou quatro relógios de pulso, R$ 300, diversas joias e um celular. Depois do crime, o homem fugiu.
A idosa não soube dizer o momento em que foi ferida pelo acusado. Mas informou que o homem media aproximadamente 1,70 metro de altura, tinha compleição magra, cor parda, trajava bermuda tactel colorida, camiseta preta, cobria o rosto e usava boné.
Depois que o bandido deixou o imóvel, a vítima conseguiu se soltar e pediu ajuda ao filho. As câmeras de segurança do imóvel foram desligadas pelo criminoso, a cerca elétrica permaneceu intacta e não havia sinais de arrombamento. A mulher precisou de atendimento médico.
Em nota, o delegado titular da DIG, Luís Marcelo Perpétuo, informa que as investigações deram conta que o autor do crime seria Paulo Henrique Rodrigues, mais conhecido como Bauru, de 31 anos.
O homem é morador em situação de rua e está desempregado. O acusado possui antecedentes por violência doméstica.
“Após a real identificação, [o homem] foi submetido a reconhecimento fotográfico e cabalmente apontado como o autor do crime. Foi indiciado e teve a prisão temporária decretada. Diligências realizadas por investigadores da DIG deram conta que tal indivíduo passou a residir em um assentamento, denominado ‘Zumbi dos Palmeiras’, na cidade de Iaras, onde acabou sendo preso em 30 de maio”, diz o delegado.
A prisão preventiva do acusado foi decretada após a conclusão do inquérito. Ele está preso na Penitenciária de Álvaro de Carvalho. “Os objetos subtraídos não foram recuperados, vez que o autor teria trocado os valores em favela, em busca de drogas”, finaliza Sampaio.