DIG esclarece assassinato na zona Norte e procura irmãos
Após pedido da Polícia Civil, através da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), a Justiça de Marília decretou no final da tarde de ontem (17) as prisões temporárias de dois irmãos acusados de assassinato cometido no último final de semana, na zona Norte da cidade.
Franco Nero, de 32 anos, e seu irmão Osvaldo (teve apenas o primeiro nome divulgado), de 30 anos, são considerados foragidos. De acordo com a DIG, a dupla matou o jardineiro Adilson Caetano, de 42 anos, conhecido como ‘Bodão’.
“Segundo preliminarmente apurado, a vítima anteriormente havia mantido relacionamento afetivo com uma mulher, a qual atualmente estaria se relacionando com Nero”, explicou o delegado da DIG, Valdir Tramontini.
No último domingo (15), dia do crime, no estabelecimento comercial denominado “Bar da Tia”, Adilson e Nero teriam se desentendido e entrado em luta corporal.
Nero teria deixado o bar e voltado ao local momentos depois, armado com uma grande faca com cabo em formato de soco inglês. Juntamente com seu irmão Osvaldo, passou a perseguir a vítima, localizando-a na rua Athanizio Senna da Silva.
“No local do encontro, Osvaldo teria jogado seu Fiat Uno contra a motocicleta pilotada por Adilson, derrubando-o ao solo. A vítima ainda tentou fugir, mas foi alcançado pelos dois autores, na esquina com a rua Lucia Raspante. Lá acabou morto com inúmeras facadas” disse o delegado ao Marília Notícia.
Após o assassinato, os irmãos deixaram o local no Uno, posteriormente abandonado na rua Edward Grechi, mesma via em que reside Osvaldo.
“Por esta especializada foi instaurado inquérito policial para apuração de homicídio qualificado, com emprego de meio cruel e mediante recurso que impossibilitou a defesa do ofendido, crime equiparado a hediondo, com pena de 12 a 30 anos de reclusão”, diz comunicado da DIG distribuída à imprensa de Marília.
Franco Nero e Osvaldo são considerados foragidos. Caso alguém saiba de seus paradeiros, entre em contato com a Polícia Civil através do telefone 197, sem que haja necessidade de identificação”, finalizou Tramontini.