

11 anos. Mais de 95 mil artigos.
1, abr / 2025, 18:19h Boa noite
Um homem de 30 anos foi preso em flagrante nesta quarta-feira (26) em Marília, após agredir a esposa, ser alvo de denúncia e tentar nova abordagem violenta à vítima na porta da Central de Polícia Judiciária (CPJ). A vítima é uma pedagoga de 28 anos, que relatou perseguição, sentimentos de posse e ameaças.
O caso aconteceu por volta das 13h e teve desfecho na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). Conforme a denúncia, mais cedo ela compareceu à unidade policial para relatar um histórico de agressões no relacionamento, que já dura sete anos. O casal tem uma filha de onze meses.
A vítima afirmou que, desde 2023, sofre agressões constantes. Ela acredita, inclusive, que sua filha tenha nascido prematura devido a uma violência sofrida durante a gestação, quando foi empurrada contra uma pia e desmaiou, mas na época não registrou ocorrência.
Segundo a pedagoga, as agressões se intensificaram nas últimas semanas, após manifestar seu desejo de separação. Ela relatou que na manhã desta quarta, ao recusar um beijo do marido, foi atacada com socos, tapas e puxões de cabelo.
O agressor ainda teria imobilizado a jovem, sentado sobre seu corpo, impedindo que ela se defendesse. Ainda conforme seu relato, o marido insistia que não aceitaria a separação e chegou a afirmar que “iria atrás dela até no inferno.”
Depois de novas agressões, ele saiu da casa para atender um chamado de trabalho, momento em que a pedagoga procurou a delegacia e solicitou medidas protetivas de urgência.
OUSADIA
Enquanto ela era atendida na DDM e solicitava medida protetiva, o homem foi até o local, mas teria ficado à espreita. Quando ela saía do prédio, ao se deparar com a esposa, tentou agredi-la novamente.
A vítima correu para dentro do edifício e o autor atrás, onde acabou abordado por uma servidora na porta, que acionou os policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), evitando a fuga. O homem acabou contido e preso em flagrante.
Ele vai responder por lesão corporal e ameaça, com base na Lei Maria da Penha. Pelos crimes, segue sob custódia na CPJ, à disposição da Justiça.