Município volta a registrar leishmaniose tegumentar
Foi registrado em Marília o primeiro caso de leishmaniose tegumentar de 2022. A doença não é contagiosa e é transmitida ao ser humano pela picada de uma espécie de mosca infectada. Se não tratada adequadamente, pode causar consequências graves.
O caso mais recente foi registrado entre os dias 9 e 15 de agosto, e o último informe da doença na cidade tinha sido feito em 2020.
Os insetos conhecidos popularmente como mosquito-palha, tatuquira ou birigui são os principais vetores da leishmaniose tegumentar.
Os sintomas variam de acordo com o tipo de parasita transmitido pela picada do mosquito e as condições imunológicas da pessoa.
Normalmente, aparecem lesões na pele ou nas mucosas (mais frequentes no nariz, boca e garganta). As lesões apresentam aspecto de úlceras, com bordas elevadas e fundo granuloso, geralmente indolores.
Quando atingem o nariz, os sintomas são entupimentos, sangramentos, coriza, aparecimento de crostas e feridas. Na garganta, os sintomas mais comuns são: dor ao engolir, rouquidão e tosse.
Segundo o Ministério da Saúde, o período de incubação (tempo que os sintomas começam a aparecer desde a infecção) no ser humano, é de, em média, dois a três meses, podendo apresentar períodos mais curtos, de duas semanas, e mais longos, de dois anos.
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento específico e gratuito para a doença. O tratamento é feito com uso de medicamentos específicos, repouso e boa alimentação.
PREVENÇÃO
Para evitar a contaminação pela doença, é indicado o uso de repelentes e evitar a exposição em ambientes onde o mosquito possa ser encontrado do entre o anoitecer e o amanhecer – a transmissão costuma ocorrer em regiões de matas ou nas proximidades de áreas onde a vegetação nativa foi destruída.
Também é recomendada a limpeza de quintais e terrenos para evitar o estabelecimento de criadouros para larvas do vetor.