Dengue: Hospital Universitário confirma mais mortes em Marília
A Associação Beneficente Hospital Universitário (ABHU) confirmou nesta terça-feira (24) mais duas mortes de pacientes com dengue em Marília. Como já havia noticiado o Marília Notícia, a última vítima foi a idosa Marilene de Carvalho Gianvechio, de 78 anos, que morreu no último sábado (21) no hospital. A informação foi dada pela diretora do Hospital Universitário, Márcia Mesquita Serva.
Segundo a direção do ABHU, a vítima já tinha outros problemas de saúde e a doença que assola a cidade acabou contribuindo para o óbito. Não foram divulgadas mais informações sobre os outros casos.
MORTES
Em menos de dois meses já são contabilizadas nove mortes confirmadas e três suspeitas, devido a doença em Marília.
Até o último sábado (21), a Prefeitura de Marília mantinha a posição de que apenas três pessoas haviam morrido com dengue. “Estamos esperando os laudos técnicos para confirmar as outras mortes, não vamos nos precipitar”, disse o prefeito Vinicius Camarinha ao ser questionado sobre o desencontro dos números.
A Santa Casa de Marília confirmou até a última sexta-feira (20) que somente no hospital foram 5 mortes: 4 mulheres adultas e o adolescente João Renato Mendes, de apenas 14 anos [leia aqui].
Já no Hospital das Clínicas, o metalúrgico Marcelo José da Silva, de 45 anos, teve o óbito confirmado no dia 18 de fevereiro.
Contabilizando os casos da Santa Casa, do HC e ABHU são nove óbitos de pacientes com dengue confirmados em Marília.
Três casos ainda são tratados como suspeitos: o da idosa Rosa da Silva, de 61 anos, que morreu na calçada após ser dispensada de um posto de saúde por falta de médicos [leia aqui] e duas pessoas que faleceram na Santa Casa.
Na Santa Casa as vítimas seriam uma idosa de 73 anos (mãe de um policial militar) e um senhor de 80 anos (membro da igreja evangélica Assembleia de Deus).
Segundo fontes do Marília Notícia, o hospital da Avenida Vicente Ferreira estaria aguardando os laudos do Instituto Adolfo Lutz para a confirmação, mas internamente, pelo menos o caso da mãe do policial é dado como certo.