Demanda por cestas básicas começa a cair em Marília
Com o arrefecimento da pandemia da Covid-19, começa a cair a média mensal de cestas básicas distribuídas pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social e pelo Fundo Social de Solidariedade de Marília, mas a demanda ainda segue duas vezes maior do que em 2019.
“Houve um aumento durante a pandemia, principalmente de uma faixa que nunca tinha demanda, são pessoas que perderam emprego, como auxiliares de limpeza, de cozinha, assistentes de escolas particulares, perueiros, manicures, cabeleireiros, autônomos”, lista a secretária municipal de Desenvolvimento e Assistência Social, Wania Lombardi.
De acordo com a gestora da pasta, a retomada da economia com a abertura gradual dos setores fez os pedidos estabilizarem. “Demanda hoje é maior que 2019, mas menor que 2020”, afirma.
“Na Assistência Social, as cestas e alimentos são benefícios eventuais, atrelados aos Centros de Referência da Assistência Social (Cras). Tivemos e temos muitas doações do Fundo de Solidariedade”, que atende o mesmo público, aponta Wania.
Entre 2019 e 2020 – quando estourou a crise sanitária e, por consequência a econômica –, a quantidade de cestas distribuídas pela pasta e pelo Fundo juntos aumentou em 260%, de 10.500 para 37.810. A média mensal passou de 875 para mais de 3.150.
Os números foram levantados pela assessoria de imprensa da Prefeitura de Marília. Em 2021, desde o começo do ano já foram distribuídas 16.637 cestas pelos dois serviços públicos assistenciais. A média mensal agora está em aproximadamente 1.663.
Wania explica que dentro da Secretaria, especificamente, a distribuição de cestas é feita pelos cinco Cras existentes no município através de demanda espontânea, ordem judicial – envolvendo algum mariliense doente ou acidentado.
“Temos desabrigados, famílias dos idosos atendidos… Então, a distribuição é muito variável a cada mês”, explica a responsável pela Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social.