Defensores de animais pressionam e pedem prisão de acusado de matar pitbull
Os defensores de animais de Marília, região e do país estão pressionando a Justiça para que seja expedido o mandado de prisão do acusado de matar um pitbull a pauladas em Pompeia. O caso ocorreu no início de dezembro.
O delegado e deputado federal Bruno Lima (Progressistas) inclusive chegou a gravar um vídeo em que fala sobre o caso [veja abaixo]. O parlamentar é autor do projeto “Cadeia para maus-tratos”, que combate os casos do tipo. A medida mais rigorosa tem tomado proporções nacionais com cada vez mais adeptos.
“Já fizemos o pedido de prisão preventiva junto à ONG Spaddes (..) estamos monitorando aqui para que esses indivíduos sejam colocados o mais brevemente atrás das grades que o lugar que eles merecem estar”, disse Lima na gravação.
Vale lembrar que a ONG Spaddes protocolou um pedido de prisão preventiva junto ao Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) e aguarda a análise do Poder Judiciário.
A entidade também pede para que seja investigado um segundo suspeito de ser coautor do crime.
RELEMBRE
O cão da raça pitbull foi morto a pauladas no dia 10 de dezembro no bairro Jardim América, em Pompeia. Câmeras de segurança do local flagraram a ação criminosa.
Na época, o Marília Notícia conversou com a dona do animal, que contou que o pitbull, que atendia pelo nome Hulk, tinha escapado da residência.
Os tutores estavam procurando pelo cachorro, quando foram informados que ele tinha sido morto a cerca de duas quadras da casa.
A dona do animal afirmou que Hulk tinha um ano e nove meses, era dócil e criado com duas crianças.
Segundo a mulher, câmeras de segurança próximas ao local flagraram o cachorro sendo morto. A Polícia Militar chegou a ser acionada e foi registrado Boletim de Ocorrência na Polícia Civil.
No BO consta que quando os donos do animal chegaram ao local, a PM não estava mais lá. A informação era de que o animal também já tinha sido recolhido.
O relato diz que quando os tutores questionaram os populares sobre o que o animal teria feito para ser morto, o acusado teria informado que o pitbull tinha atacado o cachorro dele. Entretanto, o autor não apresentou nenhum animal ferido.
Em seguida, o homem teria dito que o cão tinha atacado uma criança. Ao ser questionado sobre onde estava a vítima, o acusado então teria dito que agiu antes que alguém fosse mordido.
O dono do animal chegou a avançar contra o autor, mas acabou contido. A PM chegou novamente ao local logo na sequência.
O caso foi registrado como praticar ato de abuso a animais, ameaça e omissão cautela na guarda/condução animais e segue em investigação pela Polícia Civil.
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