Daniel vai até Brasília em busca de R$ 27 mi para saneamento
Saneamento e mobilidade, duas áreas em que as cobranças são grandes em Marília, devem avançar com parcerias com o Estado e a União. Essa é a expectativa do prefeito Daniel Alonso (PSDB), que esteve em Brasília nesta quarta-feira (20), em busca de recursos.
Acompanhado da empresária Daniele Alonso, dirigente do PL Mulher, o chefe do Executivo mariliense foi recebido pelo deputado Capitão Augusto (PL) e participou de reunião com o ministro chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira.
Em entrevista ao Marília Notícia, o prefeito afirmou que – entre outros pleitos aos parceiros federais – está em busca de R$ 27 milhões para a finalização do sistema para levar o esgoto dos domicílios até as estações de tratamento que o município construiu.
“A cidade cresceu muito e o projeto do saneamento é antigo. Existem vários bairros que não estão interligados ainda, alguns são novos. Precisamos de mais recursos para executar essas obras e vamos buscar em parcerias”, garante o prefeito.
Alonso lembrou ainda que a administração tem obtido êxito na captação de recursos. Na área de mobilidade urbana e infraestrutura, por exemplo, o governo municipal deve anunciar ainda nessa sexta-feira (22), com o vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB), investimentos de R$ 30 milhões.
É dinheiro para o asfalto, obras de infraestruturas – incluindo ligações de bairros – e o início da construção do Parque Tecnológico em Marília. “É o maior recurso já obtido pelo município do Governo do Estado, para essa finalidade”, comemora o prefeito.
EMISSÁRIOS
Não por acaso, a conclusão do sistema de emissários é uma das prioridades. Para que as estações de tratamento sejam ativadas de forma plena, o município teria que turbinar os investimentos nos próximos anos.
Em setembro, conforme dados informados à Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), a bacia do córrego Barbosa – que atende parte do Centro e zona Sul – recebe o esgoto de 90% de seu território.
Já o sistema Pombo – que compreende a zona Oeste e também parte da área Norte e central – abrange 75% do perímetro mapeado.
A mais incompleta rede de emissários está na bacia do córrego Palmital, que recebe apenas 11% dos efluentes. Além de ser a construção mais recente, a Estação de Tratamento de Esgoto -, que vai atender as regiões Leste e parte da Norte e Centro – é também a maior delas.
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