Daniel substitui 9 comissionados com salários de até R$ 5 mil
Após a exoneração de nove assessores em cargos de confiança – que pretendem se candidatar à Câmara Municipal – o prefeito Daniel Alonso (PSDB) nomeou outros nove, com salário de até R$ 5 mil por mês. As publicações foram feitas nas edições desta quarta e quinta-feira (18 e 19) no Diário Oficial do município.
Na primeira leva foram nomeados quatro assessores que vão receber R$ 3.649,92 por mês (bruto) em cargos nas secretarias municipais de Planejamento Urbano, Cultura, Direitos Humanos e Obras Públicas.
Ainda na quarta-feira, uma vaga no governo foi preenchida na secretaria municipal da Administração. O novo secretário adjunto vai ganhar por mês R$ 5.052,50.
Houve ainda um remanejamento envolvendo um servidor comissionado que deixou a secretaria da Administração para assumir posto na Empresa de Mobilidade Urbana de Marília (Emdurb), mantendo salário de R$ 3.941,91 (bruto).
Já nesta quinta, foram mais quatro nomeações, todas de assessores em gabinetes de secretários (dois na Saúde, um na Assistência Social e outro no Planejamento Urbano). Cada um vai receber R$ 3.649,92 mensais.
Quantos são
Na Administração Direta, Marília tinha até esta quarta-feira (18) um total de 110 cargos comissionados – sendo 15 secretários municipais.
O governo também tem cargos comissionados na Emdurb e na Companhia de Desenvolvimento Econômico de Marília (Codemar).
Após ter prometido extinguir todos os cargos comissionados durante a campanha eleitoral de 2016, Daniel Alonso passou a conviver com as consequências da promessa não cumprida e as reiteradas cobranças de oposicionistas.
Em resposta, a gestão Alonso publicou que a sua administração foi a com menor número de cargos comissionados nos últimos anos.
Segundo a assessoria do prefeito, o governo atual chegou a ter 123 cargos, 38 a menos que Vinícius Camarinha (PSB), que teve pico de 161 comissionados (em 2015).
Ticiano Toffoli (em 2012, ano eleitoral) atingiu 196 comissionados, ainda bem menos que os 395 de Mário Bulgareli (em 2009) e os cerca de 700 cargos de Abelardo Camarinha (em 2000), segundo números apresentados pela atual gestão.