Damasceno tem menor custo por voto entre candidatos de Marília
O presidente da Câmara de Marília, vereador Delegado Damasceno (PSDB), foi o candidato a deputado estadual com base no município que fez a campanha eleitoral mais eficiente no quesito transformar recursos em votos.
O tucano, que não chegou a ser eleito, gastou R$ 29.352,50 com a divulgação de sua candidatura e foi escolhido por 12.122 eleitores nas urnas no dia 7 de outubro. Cada voto dele “custou” R$ 2,42.
O prazo para prestação de contas final do primeiro turno terminou no dia 7 de novembro e os dados foram atualizados nos últimos dias no DivulgaCand – sistema oficial de divulgação de informações das candidaturas.
O segundo candidato com melhor custo-benefício que pode ser considerado de Marília, é o novamente eleito para a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), Vinícius Camarinha (PSB), ex-prefeito da cidade.
Ao mesmo tempo, Vinícius também teve a segunda campanha mais cara da cidade. Ele gastou R$ 749.241,69 e obteve 65.441 votos. O custo por voto foi de R$ 11,45.
O político é o único eleito por Marília em 2018 e atualmente ocupa o cargo de secretário de Estado no governo Márcio França (PSB).
Os correligionários comunistas Fábio Protetor (PCdoB) e Marquito (PCdoB) figuram em terceiro e quarto lugares no ranking elaborado pelo MN sobre o custo-benefício dos recursos aplicados nas campanhas locais.
Eles gastaram respectivamente R$ 20,35 e R$ 21,07 por voto, enquanto a quinta colocada, Alessandra Berriel (PPS), teve um custo de R$ 28,53.
Fábio recebeu 1.130 votos com despesas que totalizaram R$ 23 mil. Marquito gastou menos, R$ 15 mil e foi escolhido por 712 eleitores. Alessandra gastou R$ 36.836,40 e recebeu 1.291 votos.
Campanhas mais caras
A campanha mais cara foi da filha do prefeito Daniel Alonso (PSDB), Dani Alonso (PR). Por outro lado, ela ficou em sétimo lugar no ranking de custo por voto entre 10 candidatos ao Legislativo Estadual baseados em Marília consultados pelo site.
Foram R$ 970.742,03 (próximo ao teto de R$ 1 milhão) e 24.962 votos, o que significa que ela gastou R$ 38,89 por cada eleitor conquistado.
Político experiente, Dr. Nechar teve um custo por voto (R$ 39,68) maior do que o de Dani Alonso, que disputou sua primeira eleição.
Nechar gastou R$ 685.887,47 e foi escolhido por 17.286 eleitores. Foi a terceira campanha mais cara.
Os votos recebidos por Rossana Camacho “custaram” ainda mais, R$ 45,25 cada. Sua campanha contratou R$ 249.841,27 em despesas que resultaram em 5.521 votos. Ela fez a quarta campanha mais cara.
Apesar de estarem entre os que menos gastaram, os também integrantes do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) Liozina e Décio Santos, receberam poucos votos e tiveram os custos por voto mais elevados.
Cada voto de Liozina teve um custo de R$ 97,40 e de Décio R$ 111,90. A candidata gastou R$ 30 mil e teve 308 votos e o candidato obteve 134 enquanto contratou despesas que somaram R$ 14.995,20.
Os dados da prestação de contas do candidato Marcos Farto (PSL) não estão disponíveis no DivulgaCand. Ele obteve 11.823 votos.