Contrato entre Daem e Replan para tapar valas fica 67% mais caro
O Departamento de Água e Esgoto de Marília (Daem) contratará a Replan Saneamento e Obras por R$ 2,5 milhões para tapar, durante um ano, as valas abertas pelas equipes de manutenção das redes de coleta e distribuição.
O termo de homologação da licitação, realizada na semana passada, foi publicado nesta terça-feira (12) no Diário Oficial do município.
Chama a atenção o aumento do valor mensal que passa a ser praticado em comparação com outro edital similar realizado em 2018, que teve a mesma empresa vencedora, mas com um prazo mais curto.
Em agosto do ano passado a Replan venceu uma licitação ao custo de R$ 125,4 mil ao mês para corrigir as valas. Agora o valor mensal pago para a empresa será superior a R$ 209,3 mil. O aumento é de quase 67%.
De acordo com o presidente da autarquia, Marcelo José de Macedo, o aumento se dá pela inclusão das valas referentes aos serviços de manutenção do esgoto no edital. Ele afirma que no certame passado só estava prevista a cobertura das valas de serviços feitos na rede de água.
“No edital passado só constavam as valas de manutenção da rede de água. Mas a rede de esgoto está um caos e não temos maquinário”, afirma Macedo.
Serviço
Além da camada asfáltica, o edital prevê a aplicação da última camada de solo. O objetivo é que o ‘remendo’ fique no mesmo nível da via, evitando irregularidades nas ruas e avenidas da cidade.
Conforme o edital, a empresa terá três dias para tapar as valas após a execução da ordem de serviço. O trabalho deve ser realizado por equipes entre 7h30 e 11h e entre 13h e 17h30.
Atualmente as valas chegam a ficar meses sem que seja feita a cobertura. O problema é motivo de frequentes queixas que chegam ao Marília Notícia.
A Replan terá que instalar tapumes e sinalização de trânsito informando os locais de obra, com cones, cavaletes, refletivos e iluminação de segurança.
A empresa já possui diversos contratos com a administração municipal, inclusive a conclusão das Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) Barbosa e Pombo, orçados em R$ 30,8 milhões com um aditivo recente de quase R$ 6 milhões.