Criminosos usam nome do bispo de Marília para aplicar golpe
A Diocese de Marília emitiu um comunicado de alerta na tarde desta sexta-feira (22) para denunciar que criminosos estavam se passando pelo bispo diocesano Dom Luiz Antonio Cipolini e pedindo dinheiro indevidamente para fieis por mensagens de aplicativo. Além deste caso, outros registros parecidos de estelionato também foram registrados na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Marília.
O comunicado foi assinado pelo padre Tiago Barbosa, responsável pelo Departamento de Comunicação da Diocese de Marília. “As medidas legais já foram tomadas para responsabilizar os envolvidos. Esclarecemos que ninguém está autorizado a pedir montante em nome de Dom Luiz ou da Diocese de Marília. Alertamos para que as pessoas não efetuem pagamentos em dinheiro de forma alguma. E se alguém se sentir ameaçado diante de tal solicitação, entre em contato imediatamente com a Polícia”, escreveu Barbosa.
OUTROS CASOS
Uma advogada de 77 anos foi vítima de uma tentativa de estelionato no início tarde desta sexta-feira (22) depois de receber mensagens pelo WhatsApp, de um contato desconhecido que se passava por sua filha, pedindo dinheiro. Ela chegou a responder as mensagens, mas percebeu que não se tratava de sua filha e não repassou nenhum valor.
De acordo com a vítima, por volta das 12h, estava em sua residência, quando passou a receber mensagens no celular, de uma pessoa que estava utilizando a foto de sua filha. O golpista alegou ter comprado um novo celular e disse que estava com problemas no aplicativo do banco, pedindo que a advogada transferisse R$ 4.270,00 para uma conta.
Desconfiando da situação, a advogada interrompeu a conversa e não realizou a transferência. Ela registrou um boletim de ocorrência, informando o número de telefone que tentou aplicar o golpe, para que o caso seja investigado pela Polícia Civil.
Um morador da zona sul de Marília não teve a mesma sorte. Ele foi convencido por criminosos que estava conversando com sua filha, que trabalha em Assis. A pessoa que se passava por sua filha, usando uma foto dela no perfil do WhatsApp, pediu R$ 600 em dinheiro.
O valor foi transferido, mas quando conseguiu conversar pessoalmente com a filha, descobriu que tinha caído em um golpe. O caso foi registrado e encaminhado para o Setor de Investigações Gerais (SIG), que deve instaurar inquérito para apurar o crime.