CPI do Ipremm ouvirá prefeito e antecessores
A CPI do Ipremm definiu nova data para o depoimento do ex-secretário da fazenda e ex-chefe de gabinete, Nelson Virgilio Grancieri. Nelsinho deverá ser ouvido na sexta-feira, 26 de janeiro, às 14 horas.
Conforme afirmou o presidente da comissão, vereador Mário Coraíni Jr. (PDT), caso não compareça e nem justifique sua falta, o ex-secretário deverá ser conduzido coercitivamente para prestar depoimento.
A CPI também intimou e deverá ouvir os ex-prefeitos Mário Bulgarelli (PHS), Ticiano Toffoli (PT), Vinícius Camarinha (PSB) e o atual prefeito Daniel Alonso (PSDB).
Bulgarelli e Toffoli serão ouvidos no dia 24 de janeiro, às 14h e 16h respectivamente.
Vinícius e Alonso, prestarão depoimento no dia seguinte, 25, também às 14 e às 16 horas, na sala Nasib Cury.
Nesta quarta-feira, 17, foi ouvido o ex-secretário da fazenda do governo Toffoli, Gabriel Ribeiro.
Ribeiro exerceu o cargo entre junho e dezembro de 2012 e disse que “houve meses em que a prefeitura repassou os pagamentos devidos ao Ipremm e houve meses em que estes pagamentos não foram realizados”.
A explicação, segundo o ex-secretário, é que o governo tinha como prioridades, efetuar o pagamento da folha dos servidores ativos, a manutenção dos serviços básicos da cidade como saúde, educação, assistência social e manutenção de vias públicas e por fim, arcar com as obrigações legais.
Gabriel afirmou ainda, que mesmo sem os repasses regulares da prefeitura, o Ipremm possuía condições financeiras para arcar com as despesas, de acordo com as informações contidas nos relatórios financeiros que recebia da autarquia.
De acordo com o ex-secretário, à época em que assumiu a secretaria da fazenda, as condições financeiras do município eram caóticas.
“Havia meses em que tínhamos dinheiro apenas para pagar a folha dos servidores ativos e mais nada. Acredito que foi a maior crise financeira da história de Marília”, disse.
Para o presidente da CPI. “O Gabriel exerceu o cargo de secretário da fazenda por um curto período de tempo, apenas seis meses. Já nesta época, não estavam sendo feitos os pagamentos da cota patronal e nem do parcelamento da dívida antiga. É sempre a mesma situação, a prefeitura deixando de contribuir com a parte obrigatória. Isso levou o Ipremm a “mexer” no fundo previdenciário, o que não poderia ter acontecido. A questão toda é a inadimplência da prefeitura com o Ipremm”, disse Mario Coraíni.