Corpo localizado no Centro de Marília tinha sinais de tortura
O corpo localizado na manhã desta quarta-feira (9) na rua 4 de Abril, região central do comércio de Marília, tinha sinais de tortura e aparenta ser de um oriental. A vítima já estava em avançado estado de putrefação e tudo indica que teria sido morta há alguns dias.
As informações foram repassadas pelo delegado titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), Luís Marcelo Sampaio, durante entrevista à imprensa.
“Está bem prejudicado o corpo. Mas houve tortura, há sinais de tortura. Não sabemos qual foi a causa da morte, se foi esfaqueamento, tiro. Na parte da cabeça e na região do corpo tem marcas de lesões que não são do estado de putrefação”, explicou o delegado.
De acordo com Sampaio, a vítima foi deixada no Centro para causar impacto. Além disso, havia a inscrição ‘Jack’ e uma grafia em chinês, que indica um nome, no saco que envolvia o homem. A gíria ‘Jack’ tem origem no vocabulário de presidiários e significa estuprador.
“Tudo é prematuro ainda. O corpo foi jogado, deixado aqui, certamente para causar um impacto. Há uma inscrição no saco que revestia o corpo escrito ‘Jack’. A gente tem que apurar. Primeira coisa é descobrir quem é a vítima. Está em estado de putrefação. Vamos começar a colher os indícios agora, ver quem desovou esse corpo aqui (…) Os traços da vítima aparentemente são de origem oriental, mas está bem machucado. É chinês sim a escrita que está lá. Indica um nome”, disse.
Questionado pela reportagem do Marília Notícia, se a inscrição ‘Jack’ poderia indicar um suposto estuprador, Sampaio disse que ainda é prematuro afirmar isso.
“É prematuro falar. Vamos apurar direitinho. Primeira coisa é descobrir quem é a vítima, ver o histórico, a vida pregressa da vítima. Foi uma inscrição que vai servir depois para a gente utilizar como meio de prova”, explicou.
O corpo estava enrolado em cobertores e sacos plásticos, com um odor muito forte e desagradável. A área foi isolada e ficou repleta de curiosos.
Equipes da Polícia Militar, Polícia Civil, Samu e Polícia Técnico-Científica estiveram no endereço.
“Avisaram o plantão da Polícia Civil, a PM já chegou aqui e nós esperamos a perícia para poder abrir o saco. Já colhemos os vestígios iniciais necessários e vamos continuar investigando”, finalizou o delegado.
Veja abaixo a entrevista completa:
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