Conferência Municipal de Cultura elege representantes do Conselho Municipal
Aproximadamente 100 pessoas participaram da Conferência Municipal de Cultura de Marília, realizada no sábado (24), no auditório “Dr. Mário Alberto Consentino”, na Famema (Faculdade de Medicina de Marília).
O objetivo do evento foi a eleição dos 15 membros da Sociedade Civil ligados ao setor cultural que farão parte do Conselho Municipal de Cultura, gestão 2019/2020.
Foram preenchidas as vagas de titular e suplente de representantes de artes cênicas; artes plásticas; audiovisual/fotografia; artesãos; literatura, bibliotecas; música; canto coral; história e patrimônio; tradições populares; produtores culturais e entidades estudantis.
Os eleitos como representantes das artes cênicas foram Rodrigo Arnaldo (titular) e Gonzalo Perez (suplente); de artes plásticas, Adriano Patriani (titular); audiovisual/fotografia Cássia Silva (titular) e Antonio Luiz Leme (suplente); profissionais e produtores culturais, Renata Vernaschi (titular) e Gabriela Abreu e Lucas Molina (suplentes); música Danilo Agostinho (titular) e Rodrigo Viudes (suplente); artesãos Marcelo Ortega (titular); história e patrimônio Marcia Pazin (titular); canto coral Antonio Primo (titular); tradições populares Fábio Mattos/Dunga (titular) e Roseli Carolino e Giseli Mazzi (suplentes) e entidades estudantis Beatriz Bragança e Jefferson Lima (suplente). O mandato dos conselheiros será de dois anos.
O evento contou com a presença do Secretário Municipal da Cultura André Gomes Pereira. Na avaliação dele, a expressiva participação dos diversos segmentos ligados à cultura representa um avanço importante para a área cultural de Marília.
“Contarmos com o engajamento dessas pessoas para eleger, num processo democrático, seus representantes, é muito importante para o fortalecimento da Cultura na cidade. O interesse da comunidade artística em participar da eleição deve-se também pela relação que a Secretaria manteve com o Conselho nestes últimos anos de gestão”, comenta André Gomes.
O secretário disse ainda que “desde o ano 2000, a sociedade brasileira, nas diferentes Conferências Nacionais de Cultura, tem defendido a ideia de uma política de Estado para a Cultura, ou seja, uma política que extrapole os ciclos de governo e conjuntura e tenha continuidade, patamares mínimos de investimentos para garantir o êxito da política Cultural em todo Brasil.
E um dos pilares dessa política de Estado é justamente a participação da sociedade. Nesse sentido, a Conferência é um momento privilegiado para que todos possam opinar sobre a política cultural, e possam democraticamente escolher seus representantes que estarão com Conselho Municipal de Cultura, que também é um órgão fundamental para essa política de Estado”.
A previsão é que a posse dos novos integrantes ocorra ainda em dezembro, depois de empossados, os novos membros deverão participar da eleição para escolha do presidente do Conselho que, desde 2002 é ocupada por um representante da sociedade civil.
Criado por lei, o Conselho Municipal de Cultura tem como finalidade propor e aprovar, a partir das decisões tomadas nas conferências, as diretrizes gerais do Plano de Cultura e acompanhar sua execução.