Confederações entregam a Bolsonaro carta de apoio à Previdência
Nove entidades, entre elas a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Confederação Nacional de Indústria (CNI), entregaram nesta terça-feira, 28, uma carta aberta ao presidente da República, Jair Bolsonaro, para afirmar “total apoio” à proposta da reforma da Previdência.
No documento, as confederações dizem que o estrangulamento fiscal do Estado brasileiro “em grande medida provocado por um modelo previdenciário insustentável e injusto, assevera desigualdades sociais é a principal causa da estagnação econômica”.
Para as entidades, o cenário de “desafios” enfrentado pelas atividades empresariais leva à “certeza de que o País não pode mais prescindir de uma Nova Previdência”.
“Entendem as confederações signatárias, que representam o amplo espectro das atividades produtivas, ser o modelo proposto um caminho indispensável para o destravamento de investimentos públicos e privados – única rota em direção ao desenvolvimento sustentável”, diz a carta, assinada também pelos representantes da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Confederação Nacional da Comunicação Social (CNCOM), Confederação Nacional das Cooperativas (CNCOOP), Confederação Nacional da Saúde, Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg), Confederação Nacional do Transporte (CNT), e Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF).
Os presidentes das entidades estiveram reunidos com Bolsonaro na manhã desta terça no Palácio do Planalto para entregar a carta.
No documento, as confederações afirmam que “reconhecem” o valor técnico da proposta apresentada pelo governo ao Congresso, “fruto de estudos e soluções”.
“Reconhecemos a coragem e o patriotismo do Senhor presidente em fazer da reforma da Previdência a prioridade inicial de seu governo. Confiamos no apoio e no bom senso do Congresso Nacional, que atento ao senso de urgência da situação, certamente irá aprovar uma Previdência justa e sustentável”, conclui a carta.