Condenados por tráfico de drogas sintéticas são presos na zona Sul
A Polícia Militar prendeu o foragido da Justiça Daniel Barner de Andrade, 22 anos, condenado a oito anos de prisão por tráfico de drogas na zona Sul na tarde desta terça-feira (14). Em seguida foi preso outro envolvido no mesmo caso, Guilherme Martins, 24 anos.
Tudo começo na Via Expressa, prolongamento da avenida Sampaio Vidal, por volta das 17h50, quando os militares viram Daniel Andrade em uma motocicleta Honda.
Durante a revista pessoal nada foi localizado, mas durante a checagem de dados do rapaz foi constatado que se tratava de um foragido da Justiça.
Daniel Andrade alegou que não sabia da condenação e estava trabalhando normalmente como um entregador de pizza.
Os policiais cumpriram a determinação da Justiça e encaminharam o condenado para a Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Marília, onde o delegado de plantão ratificou a prisão.
Após consulta ao processo também foi verificado que outro condenado, Guilherme Rueda Martins, 24, estaria foragido.
Em diligência realizada no endereço que constava no processo, no Jardim Parati, os militares realizaram a prisão de Guilherme Martins, por volta das 20h.
A dupla alegou que foi pega de surpresa, pois nenhum deles sabia da atualização do processo e estariam trabalhando normalmente, sem nenhum vinculo com o tráfico de drogas. Daniel Andrade e Guilherme Martins foram encaminhados para a Penitenciária de Marília.
O irmão de Guilherme, Fernando Martins, também foi condenado pelo crime. Ele segue foragido e sendo procurado pela polícia.
Crime
A Polícia Militar fazia patrulhamento ostensivo e localizou um veículo suspeito na avenida Tiradentes no dia 6 de outubro de 2014.
Segundo a ocorrência, Daniel Andrade e Guilherme Martins estavam no veículo com mais dois amigos quando os militares revistaram o carro e localizaram dinheiro e drogas embaixo do banco traseiro.
Foi apreendida uma caixa embaixo do banco contendo aproximadamente R$ 5 mil em dinheiro, 220 cartelas de LSD, 34 comprimidos de ecstasy, três pacotes de MD (substância faz parte do princípio ativo do ecstasy), 50 porções de maconha e uma balança de precisão.
Em depoimento, o grupo teria afirmado que vendia as drogas sintéticas em festas raves e universitárias de Marília e região.