Como Corinthians fez processo seletivo por camisa 9 e fechou com espanhol
O Corinthians fez uma espécie de processo seletivo por um novo centroavante até contratar o espanhol Héctor Hernándes.
A busca pelo camisa 9 durou mais de um mês. Esse foi um dos pedidos do técnico Ramón Díaz assim que chegou ao clube.
O departamento de análise de mercado observou vários jogadores e discutiu com Ramón até traçar as prioridades. As negociações com os primeiros alvos não avançaram.
O Plano A era Alex Arce, paraguaio da LDU. O clube equatoriano pediu alto, viu o reserva se lesionar e encerrou as negociações.
O Corinthians, então, acionou o Plano B: Guido Carrillo. O Estudiantes fez uma boa proposta de renovação e segurou o argentino.
Pressionado por Ramón, o Alvinegro ficou entre dois nomes: Carlos Vinicius e Héctor Hernández. E optou pelo espanhol.
Carlos, do Fulham, dividiu opiniões pelo histórico recente ruim e o preço alto. O Corinthians até fez uma sondagem antes de recuar.
Héctor Hernández não empolgou, mas foi aceito por Ramón, que procura um “novo Vegetti”, centroavante ex-Belgrano que indicou ao Vasco no ano passado. Livre no mercado, o atleta foi visto como oportunidade de mercado.
Oferecido por empresários e bem avaliado pelos analistas, Héctor não tem a altura que o treinador busca, mas é bom no cabeceio mesmo com “só” 1,80m.
Ele fez 14 gols em 32 jogos na campanha do rebaixamento do Chaves no Campeonato Português. A média de quase um gol a cada dois jogos chamou a atenção do Corinthians.
Hernández jogou com Hugo Souza no clube. O Corinthians colheu boas referências do atacante com o atual goleiro titular.
O atacante espanhol chega para disputar posição com Yuri Alberto e Pedro Raul. O Corinthians trouxe Hugo Souza, André Ramalho, Alex Santana, Charles, Talles Magno e está perto de anunciar José Martinez e Héctor Hernández. A direção ainda quer um ponta.
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POR EDER TRASKINI