Comitê elege mariliense como a melhor atleta do Brasil no softbol
Foi aos cinco anos que a mariliense Mariana Ribeiro Pereira foi apresentada ao softbol. Era só uma brincadeira, mas virou profissão. Atualmente, aos 24, ela é atleta da Seleção Brasileira e treinadora em categoria de base do Nikkey Clube.
Exemplo de dedicação, a jovem terá um fim de ano mais que especial: vai receber o Prêmio Brasil Olímpico 2021, entregue aos melhores pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
Na carreira da mariliense estão muitas conquistas, a experiência de viver nos Estados Unidos por quatro anos, um país onde a modalidade tem muito espaço. A jornada rendeu evolução e vitórias internacionais memoráveis.
Uma das principais foi contra – nada menos que – a Seleção de Cuba, que garantiu às brasileiras vaga no próximo mundial, programado para 2023. “Esse jogo foi sensacional. Só para cardíacos”, lembra a atleta.
Mariana acredita que a atuação dela em 2019, justamente na competição em que conquistou pela primeira vez uma vaga no Mundial, com a Seleção, determinou a escolha do COB.
“Por conta da pandemia, as principais competições do calendário foram adiadas ou canceladas. Então, não tivemos muitas oportunidades para mostrar o desempenho no esporte. Diante disso, acredito que a jogada da minha vida é que influenciou”, afirma.
Trabalhando com o esporte que aprendeu amar, a mariliense nem pensa em fazer outra atividade, por enquanto. Além de competir com a camisa que ganha expressão no softbol das Américas, a maior paixão da atleta é iniciar crianças no esporte. “No mínimo, faz bem à coordenação motora”, ensina.
No auge da carreira, a jovem de Marília vai ocupar o lugar mais alto em um pódio de honra na sua modalidade.
Mariana é exemplo de superação e motivo de inspiração para as novas gerações do esporte, sobretudo em uma cidade onde a comunidade nipo-brasileira promove meninos e meninas a vencedores no esporte e campeões na vida.