Comerciante desabafa sobre lixo e algazarra na avenida Cascata
O descarte de lixo como garrafas, latas de bebidas, embalagens de alimentos e até mesmo pinos para guardar cocaína por frequentadores da avenida Cascata, dispositivo viário que margeia a represa na zona Leste de Marília, tem revoltado comerciantes da região.
Através de uma conta comercial em redes sociais a gerência de um café manifestou revolta e cobrou o poder público. “Desculpas aos nossos amigos e clientes pelo post de hoje, sei que prefeririam ver uma xícara de café e um bom dia! Mas não podemos ficar calados…”
E continuou: “Nós estamos cansados de ter que limpar a sujeira dos jovens que ficam a noite toda vadiando no entorno da avenida Cascata, é realmente desanimador chegar para trabalhar e ver tudo isso na porta da sua casa”, escreveu o responsável pelo estabelecimento.
Na queixa foi marcado o perfil da Polícia Militar na rede social, que na opinião do comerciante deveria dispersar os frequentadores, e também as páginas do prefeito Daniel Alonso (PSDB) e da Prefeitura de Marília, cobrados a instalarem lixeiras no local.
As aglomerações e o lixo na avenida Cascata têm sido alvos frequentes de denúncias por meio da Ouvidoria da Prefeitura de Marília.
Em março, no início da pandemia do novo coronavírus, a Polícia Militar chegou a fazer uma operação no local para dispensar frequentadores que faziam baderna.
O Marília Notícia mostrou, na época, a indignação de vizinhos, que relataram competições de veículos, algazarras e muita sujeira.
Outro lado
A Prefeitura de Marília, através da Secretaria de Limpeza Pública, informou por meio de nota “que há um projeto em parceria com Secretaria de Assistência Social para instalação de lixeiras em vários pontos da cidade, inclusive essa região mencionada será contemplada. Sobre a limpeza do local, a prefeitura informa que irá providenciar”.