Com reajuste, etanol em Marília chega a R$ 3,19 e postos já trocam preços
Com a alteração das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o preço do etanol em Marília foi atualizado nesta quinta-feira (8) em alguns postos de combustíveis e chega a R$ 3,19. Estabelecimentos já aderiram ao reajuste, que também afeta a gasolina e o diesel.
De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), a alteração na cobrança do ICMS dos combustíveis leva a um aumento médio de R$ 0,15 para a gasolina, cujo litro passa em média para R$ 5,71 nas bombas, com base na pesquisa de preços da Agência Nacional. O diesel terá um aumento médio de R$ 0,12 por litro, para R$ 5,95 na média das bombas. Já o preço do diesel S-10 deverá ficar acima dos R$ 6 o litro, em média.
Em Marília, o reajuste do etanol, por exemplo, passou dos R$ 0,20. Em um posto de combustíveis localizado na avenida João Ramalho, altura do supermercado Amigão, o etanol foi atualizado ontem pela manhã para R$ 3,19 e gasolina para 5,79.
Já na avenida Jóquei Clube, trecho urbano da BR-153 (rodovia Transbrasiliana), a reportagem do Marília Notícia apurou que dois postos atualizaram os preços dos combustíveis. Etanol foi para R$ 3,05, gasolina comum para R$ 5,65, gasolina aditivada para R$ 5,85, o diesel para R$ 5,58 e o diesel S-10 para R$ 5,65.
Conforme o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), o tributo cobrado no gás de cozinha também será afetado, com um reajuste de R$ 0,16 para R$ 1,41 por quilo. Este é a primeira correção do ICMS após a mudança do modelo de cobrança do imposto pela lei sancionada em 2022 pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL).
Agora, o ICMS passa a ter alíquotas em reais por litro, e não por percentual do preço estimado de bomba dos produtos.
Em outro posto de combustíveis da cidade, na avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, em frente ao aeroporto, o etanol já era comercializado por R$ 3,17 e a gasolina por R$ 5,69.
O trabalhador do ramo de pet shops, Anderson Oliveira, que estava em um dos postos de combustíveis apurados pelo MN, reclamou dos reajustes. “É inviável abastecer na gasolina. Costumo utilizar só o etanol no meu carro, porque não pesa tanto no bolso. Os trabalhadores são penalizados a cada ano”, enfatizou.