Bolsa Família aumenta e injeta R$ 6,1 milhões neste mês em Marília
O Bolsa Família de junho começou a ser pago nesta segunda-feira (19) com novos benefícios e o maior valor médio da história do programa de transferência de renda: R$ 705,40. Em Marília, a parcela deste mês vai beneficiar 8.552 famílias, totalizando um investimento de R$ 6,1 milhões, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.
Os pagamentos serão feitos pela Caixa Econômica Federal até o dia 30 de junho de maneira escalonada, de acordo com o final do Número de Identificação Social (NIS). A partir deste mês, o governo federal deposita um adicional de R$ 50 para crianças de sete a 11 anos, adolescentes de 12 a 18 anos e para gestantes e lactantes.
O total de recursos destinados ao Bolsa Família apenas em Marília foi de R$ 6.110.476,00, o que garante um valor médio de R$ 714,51 por família. Além disso, 2.390 famílias receberam o Auxílio Gás, um total de R$ 260.510,00. O benefício destinado por família é de R$ 109.
COMPARAÇÃO
Em junho do ano passado, Marília tinha um total de 7.811 famílias beneficiadas com o programa Auxílio Brasil ou R$ 1.596.582,00 em recursos transferidos. Além disso, 2.470 recebiam o Auxílio Gás, investimento de R$ 130.910,00. A cidade contou ainda com 7.186 famílias com o Benefício Extraordinário, ou seja, mais R$ 1.574.575,00. Na somatória dos recursos, os marilienses receberam no período R$ 3.302.067,00, com média de R$ 401,76 por família.
O Ministério da Cidadania, em parceria com estados e municípios, atualizou o CadÚnico (Cadastro Único) e fez um trabalho de busca ativa pelos beneficiários, o que culminou no número atual de 8.552 famílias.
INFLAÇÃO
Mesmo que aplicada a inflação de 5,79% de 2022 sobre os R$ 6,1 milhões injetados agora, o recurso previsto para Marília neste mês seria de R$ 5.748.610. Montante é 74% maior que o aplicado em junho do ano passado.
PROGRAMA
Para se qualificar ao programa, as famílias devem cumprir condicionalidades nas áreas de saúde e educação, como garantir a frequência escolar das crianças e adolescentes entre quatro e 17 anos.
Ainda é preciso realizar o acompanhamento pré-natal para gestantes, manter o acompanhamento nutricional (peso e altura) das crianças até seis anos e manter a caderneta de vacinação atualizada.
Desde março, o novo Bolsa Família passou a considerar um limite de renda mais amplo para a inclusão no programa, abrangendo famílias com renda de até R$ 218 por pessoa, o que representa um aumento em relação ao limite anterior de até R$ 210 por pessoa.
Para ter direito ao benefício, mesmo tendo a faixa de renda adequada, é também preciso estar na base de dados do Cadastro Único.