Colombianos são presos com documentos falsos durante furto
A Polícia Militar prendeu o casal John Jairo Giraldo Sanchez de 40 anos e Laura Castro Diaz, 28, por furto, associação criminosa, falsidade ideológica e uso de documento falso nesta terça-feira (20), no bairro Palmital, zona Norte de Marília.
Os policiais foram acionados às 13h10, com a informação de um furto em andamento em uma farmácia na avenida República.
No local, os dois – que são de naturalidade colombiana – tinham sido detidos por funcionários. Num primeiro momento, eles se identificaram como John Jairo Galindez Sanchez e Laura Pardo Baes.
O balconista da farmácia contou que Sanchez e outro homem entraram no estabelecimento, se passaram por clientes e distraíram os funcionários, enquanto Laura entrou e foi direto para a prateleira de dermocosméticos.
A mulher pegou diversos frascos e colocou no cestinho, momento que o balconista desconfiou da acusada e avisou o gerente. Em seguida, o funcionário viu que Laura acelerou os passos e foi sair do estabelecimento acompanhada do acusado.
Durante a tentativa de fuga, a mulher dispensou uma sacola de papelão, que continha outro saco aparentemente confeccionado para inibir o sistema de alarme.
Na sacola foram encontrados 16 produtos dermocosméticos de propriedade do estabelecimento, no valor estimado de R$ R$ 2.865,68.
Na Central de Polícia Judiciária (CPJ), durante a identificação dos acusados, Sanchez apresentou dois documentos – um de habilitação e um de identidade – no nome de John Jairo Galindez Sanchez.
Contudo, os policiais civis constataram que o homem possui RG criminal com a qualificação de John Jairo Giraldo Sanchez.
A mulher, inicialmente, se identificou como sendo Laura Pardo Baes, mas durante a elaboração do caso, o advogado apresentou documento de identidade colombiano com nome de Laura Castro Diaz.
Ainda, em pesquisa realizada para legitimar a acusada, a polícia descobriu uma terceira identidade dela no nome de Mônica Daniela Pardo Diaz.
Os documentos apresentados pelos indiciados foram apreendidos para perícia e a delegada de plantão requereu a conversão da prisão em flagrante em preventiva. O casal permaneceu à disposição da Justiça.
Consta ainda que Laura, também identificada como Mônica, já foi presa duas vezes neste ano na Capital Paulista pelo mesmo crime, com modus operandi semelhante.