Coletor sofre corte grave com vidro quebrado dentro de saco de lixo
Mais uma atitude impensada de um morador foi registrada na manhã da última segunda-feira (6), em Marília. Um coletor que fazia o recolhimento do lixo na zona Sul da cidade se cortou com um caco de vidro misturado junto ao lixo doméstico.
De acordo com informações da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Limpeza Pública, coletores faziam o recolhimento do lixo no bairro Monte Castelo, quando o funcionário da empresa MB, que presta serviços para a Prefeitura na coleta de lixo, se cortou ao pegar o lixo em frente a uma determinada residência.
O servidor sofreu um corte profundo na perna e imediatamente foi socorrido por amigos, e encaminhado para os devidos cuidados médicos. Ele já tomou todas as medicações indicadas nesses casos e ficará afastado por tempo indeterminado de suas funções.
CONSCIENTIZAÇÃO
O descarte de vidro, quebrado ou não, e outros objetos pontiagudos e cortantes, como seringas e agulhas, precisam de bastante atenção para que não machuquem os coletores de lixo e os catadores de materiais recicláveis, mesmo que eles estejam utilizando equipamentos de segurança.
O secretário do Meio Ambiente e Limpeza Pública, Vanderlei Dolce, diz que algumas medidas bem simples e podem ser adotadas para prevenir acidentes.
“Quando tiver que jogar fora o vidro, o mais adequado é colocar em uma embalagem de papelão devidamente identificada e com alerta como, por exemplo, ‘cuidado: vidro quebrado’. Outra alternativa é embrulhar o vidro ou os cacos com bastante jornal, colocar numa sacola separada dos demais resíduos e descartar de maneira segura, identificando o material. Já em caso de latas, deve-se lavar a embalagem, fechar a tampa para dentro da lata e separar para os resíduos recicláveis”, diz.
As seringas que não deveriam ser descartadas no lixo domiciliar é outro problema para os coletores de Marília. “Pedimos para que quem não consiga descartar em local apropriado, que pelo menos coloque a agulha dentro de uma garrafa pet ou uma embalagem mais resistente”, conclui.