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Marília
qui. 04 fev. 2021

Colégios particulares voltam a receber alunos com ensino híbrido

por Carlos Rodrigues

Sala de aula em uma instituição de Marília; salas tem média de seis alunos (Foto: Divulgação/Colégio Assembleiano)

Uma semana na escola, outra em casa. Salas com cinco, seis, e até dez alunos, de acordo com o espaço físico. Máscaras, sempre. Cantinas fechadas e álcool em gel para todo lado. A realidade se impõe nas escolas privadas da cidade. A grande maioria retomou as aulas nesta semana.

Apenas 20% da capacidade das salas pode ser usada e o mesmo percentual de alunos pode frequentar os estabelecimentos de forma simultânea. Os pais devem escolher entre o ensino híbrido ou totalmente remoto.

Com essas regras, o número de alunos nas salas de aula de Marília varia de acordo com o tamanho dos espaços e a adesão dos pais em cada escola. O número de aulas presenciais, em um mês, também depende de vários fatores.

Proteção adicional; professora de proteção facial (Foto: Divulgação/Colégio Assembleiano)

As escolas optaram por escala com semanas alternadas. Algumas oferecem uma semana de aula presencial no mês. Outras, de acordo com a estrutura, têm condições de ofertar duas ou mais semanas de aulas presenciais a cada grupo reduzido no mesmo mês.

Na escola onde Bianca Napi Banzato é coordenadora pedagógica, as aulas presenciais tiveram adesão de pouco mais de 50% dos pais. Ela conta que o reinício exigiu muitas reuniões e capacitações.

“É um desafio, tanto para a escola quanto para os pais. As dúvidas são muitas, mas com muito diálogo e compreensão, estamos avançando. Hoje já percebemos uma excelente avaliação desse reinício. Nos adaptamos para o remoto e agora estamos nos readaptando para essa nova realidade de ensino híbrido”, disse Bianca.

Cada aluno leva sua própria garrafa com água. O distanciamento é regra de ouro e os professores usam protetor facial, além das máscaras. Quem está em casa se conecta pelo computador e assiste a mesma aula, tem contato com os amigos e professores.

A escola teve que investir, o que também favoreceu todo o processo de aprendizagem. Pais nem precisam ir ao local para saber como tudo está funcionando. A tecnologia que garantiu aulas até aqui, também garante informação.

Escola teve a maioria das carteiras sinalizadas para não uso (Foto: Divulgação/Colégio Esquema Único)

“Postamos nas redes da escola e nos grupos de mensagens as fotos do nosso dia a dia. Com isso, os pais têm ficado muito tranquilos”, disse Bianca.

No colégio dirigido por Eledir Leonardo, a entrega de material foi em drive-thru. Desde a semana passada, a instituição está trabalhando com aulas remotas. Foi feita pesquisa com os pais para identificar adesão ao ensino presencial.

“Também aplicamos avaliações diagnósticas com todas as turmas. Informamos e estamos conscientizando nossos alunos de como devem se comportar nas aulas híbridas. Este trabalho é de fundamental importância para o sucesso da escola no retorno às aulas presenciais”, disse.

A escola, conta Eledir, está preparada para as aulas híbridas, mas fará a implantação de forma gradativa a partir do 6º ano até a 3ª série do Ensino Médio.

“Estamos respeitando rigorosamente os protocolos estabelecidos, sempre colocando em primeiro lugar a integridade física e a saúde emocional dos nossos alunos, professores e funcionários”, declarou.

No pátio, cuidados também são mantidos (Foto: Divulgação/Colégio Esquema Único)

A diretora Marta Sueli da Silva, responsável por uma instituição que atende do 1º ano das séries iniciais até o 3º ano do Ensino Médio, relata que 80% dos pais, na sua clientela, aderiu à modalidade híbrida, que prevê parte das aulas na escola.

“Os protocolos têm que ser seguidos, porque estamos caminhando, passo a passo. Ninguém deseja retroceder. Então conversamos com eles (alunos), orientamos sobre a não aglomeração, o distanciamento, o álcool em gel. É um trabalho contínuo”, conta.

As mesmas aulas são transmitidas para quem está em casa. “São gravadas e ficam disponíveis para acesso do aluno, o que acabou sendo uma novidade muito boa”, disse.

Ela acredita que o processo tecnológico na educação foi impulsionado na pandemia, em um caminho sem volta.

“Acredito que teremos um legado muito importante desse período, com melhor utilização dos recursos tecnológicos. A educação, em geral, utilizava muito papel, lousa. Temos que usar os novos recursos materiais, lidar melhor com o digital”, disse.

Turma reduzida e sinalização, para segurança de alunos e professores (Foto: Divulgação/Colégio Esquema Único)

 

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