Cobrança revolta trabalhadores da Rodoviária
Funcionários das empresas de ônibus e comércios que operam na Rodoviária de Marília, prepararam um abaixo-assinado contra a cobrança implementada desde o começo deste mês, para que eles utilizem o estacionamento do local.
Até dias atrás, nunca havia sido cobrado qualquer valor deles para guardarem seus veículos.
De acordo com os envolvidos na coleta de assinaturas, mais de 50 pessoas aderiram ao pedido para que volte a isenção. A reportagem apurou que os funcionários diretos da Emdurb continuam sem precisar pagar.
No entanto, a mudança afeta a vida de mais de 100 trabalhadores que usam a Rodoviária como base. São dezenas de motoristas de ônibus, por exemplo. Para que as motos fiquem guardadas, o valor é de R$ 30 por mês, enquanto pelos carros é cobrado R$ 60.
“A Rodoviária existe aqui nesse local há 14 anos. Saíram e entraram outras gestões e jamais cobraram dos funcionários. Não achamos justo, pois aqui está abandonado, sem condições de uso, cheio de pombos, andarilhos, sem nenhum tipo de segurança pra nós nem para os usuários que pagam taxa de embarque”, reclama uma funcionária que procurou o Marília Notícia.
Trabalhadores dizem que o comunicado sobre a mudança foi dado há cerca de 20 dias e a medida os pegou de surpresa com a entrada em vigor já no dia primeiro deste mês.
O MN noticiou há duas semanas os problemas que a Rodoviária possui, e agora são apontados pela denunciante ouvida nesta matéria.
Questionada, a Prefeitura disse na época apenas que conhecia o problema dos pombos, que sujam o local e até quem aguarda pelo embarque e desembarque. Foi afirmado que seriam tomadas medidas.
Nesta terça-feira (5), funcionários reclamaram novamente de questões como o banheiro usado por parte deles e pela população, que ficou quase dois meses interditado e frequentemente está sem condições de uso.
Outro lado
Na tarde de segunda-feira (5), sobre o assunto a assessoria de imprensa da administração municipal declarou apenas que: “A Emdurb informou que possuí vagas de estacionamento disponíveis para os trabalhadores”.