CNT define estradas da região como “regulares”
A pesquisa CNT de Rodovias 2016 divulgada ontem (26), classifica as estradas que cortam Marília como “regulares” – pelo menos na maior parte dos aspectos verificados.
Divulgada pela Confederação Nacional do Transporte, a pesquisa está em sua 20ª edição e avalia o estado geral da malha rodoviária pavimentada de todo o país, considerando pavimento, sinalização e geometria da via.
A Pesquisa da CNT percorreu 9.806 km em São Paulo, estado que tem a melhor avaliação do país: 81,4% (7.988 km) das rodovias são consideradas ótimas ou boas e 18,6% (1.818 km) apresentam algum tipo de deficiência.
SP-294
A rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294) corta Marília e em seus 298 quilômetros de extensão foi considerada, de modo geral, boa. Os quesitos pavimento e geometria são regulares. A sinalização é considerada ótima.
O trecho de entroncamento entre a SP-294 e BR-153 é tido como regular em relação ao estado geral. O mesmo vale para o pavimento. Já a geometria da via foi classificada como ruim, com uma sinalização ótima.
SP-333
A rodovia SP-333 é outra via estadual que passa por Marília. Por aqui, é preciso lembrar, que a via está com obras atrasadas desde fevereiro de 2015.
Não existe prazo para conclusão, já que o Estado afirmou que só serão retomadas as melhorias após a entrega da estrada para iniciativa privada. Por enquanto, permanecem buracos, asfalto desmanchando, irregularidades e tráfego caótico.
Ainda assim, em seus 244 quilômetros totais, ela foi considerada enquanto estado geral como boa, assim como o pavimento.
A sinalização da via, em sua extensão, foi avaliada como ótima, mas a geometria consta como regular na pesquisa da CNT.
Já o entroncamento entre BR-153 e a SP-333 – 20 quilômetros – é tido como regular em seu estado geral. A mesma classificação vai para a geometria. Já pavimento e sinalização são, em tese, bons.
BR-153
Teve melhor destaque no levantamento o trecho de 321 quilômetros de extensão na rodovia concedida à iniciativa privada Transbrasiliana (BR-153), com estado geral tido como bom da mesma forma como geometria, sinalização e pavimento.
Pesquisa
Com a maior malha rodoviária concedida à iniciativa privada, as rodovias do Estado de São Paulo têm a melhor avaliação do país, segundo a 20ª Pesquisa CNT de Rodovias. Em todo o Brasil, foram 103.259 km analisados.
Mesmo com o índice de avaliação positiva acima da média nacional (41,8% das rodovias brasileiras são consideradas ótimas ou boas), o Estado de São Paulo ainda precisa investir R$ 3,92 bilhões para a reconstrução, restauração e manutenção de suas rodovias.
Com a aplicação dos recursos será possível reduzir o impacto que os problemas identificados ainda causam ao setor de transporte rodoviário, como o aumento do custo operacional, que em São Paulo chega a ser de 10,8%. A média nacional é de 24,9%, diz a CNT.