Casos de dengue aumentam 200% em Marília
A Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde divulgou nesta quinta-feira (10) o Informe Semanal dos Agravos de Notificação Compulsória de Marília, com aumento de 200,3% nos casos de dengue.
De acordo com os dados divulgados pela Saúde, apesar da diminuição no ritmo de registros nas últimas semanas, o número de positivados com a doença ainda é superior no comparativo com o mesmo período do ano passado.
Foram constatados 927 casos e uma morte nas primeiras 31 semanas de 2022, contra 2.784 registros e quatro óbitos em 2023.
COVID
Por outro lado, Marília apresentou redução expressiva dos casos registrado de Covid-19. Foram 32 mortes e 1.935 casos confirmados em 2023. Na comparação com 2022, que teve 125 mortes até a 31ª semana, a queda representa 74,4%, além da diminuição de 90,3% no número de casos, com 19.970 registros no ano passado.
ESCORPIÃO
No caso de acidentes com escorpiões, houve crescimento de 31,3% neste ano. A cidade registrou 80 casos nas primeiras 31 semanas de 2022. No mesmo período deste ano, foram 105 situações.
Os meses de agosto e setembro são época de reprodução do escorpião e existe uma tendência de aumento do número de casos de picadas. A orientação é para que os moradores realizem limpeza de quintais, retirem acúmulo de madeiras, pedras, entulhos que são locais de acomodação dos insetos.
O Ministério da Saúde não recomenda a utilização de produtos químicos (pesticidas) para o controle de escorpiões. Estes produtos, além de não possuírem, até o momento, eficácia comprovada para o controle do animal em ambiente urbano, podem fazer com que eles deixem seus esconderijos, aumentando a chance de acidentes.
Caso a ocorrência for registrada, a recomendação é ir imediatamente ao hospital de referência mais próximo. Se possível, levar o animal ou uma foto para identificação da espécie, permitindo assim uma avaliação mais eficaz sobre a gravidade do acidente.
SÍFILIS ADQUIRIDA
Em 2022, foram 91 casos da doença nas primeiras 31 semanas do ano, mas no mesmo período de 2023, o número de casos saltou para 154, com aumento de 69,2%.
A sífilis pode ser adquirida ou congênita. A sífilis adquirida pode ser transmitida de uma pessoa para a outra durante o sexo sem preservativo ou por transfusão de sangue. Já a transmissão da sífilis congênita acontece da mãe infectada para a criança durante a gestação ou o parto.
O tratamento é feito por meio da penicilina benzatina (benzetacil), que poderá ser aplicada na unidade básica de saúde mais próxima de sua residência. Esta é, até o momento, a principal e mais eficaz forma de combater a bactéria causadora da doença.