Casas, apartamentos ou condomínios fechados? O que combina mais com o novo jeito de viver?

Escolher onde morar é escolher um cenário para a vida. É decidir onde queremos ver o sol se pôr, como queremos ouvir a cidade amanhecer e quais histórias contaremos entre as paredes do nosso lar. Às vezes, o coração pede espaço amplo, quintal e árvores frutíferas; outras vezes, busca segurança e liberdade para as crianças brincarem despreocupadas, pedalando pelas ruas internas dos condomínios fechados. Há também quem prefira estar no alto, com a praticidade e o conforto dos apartamentos que mais parecem resorts, perto de tudo o que facilita no dia a dia.
Esse equilíbrio entre desejos e necessidades ficou ainda mais evidente nos últimos anos. As mudanças provocadas pela pandemia e a popularização do trabalho em home office redefiniram as expectativas sobre o morar: mais do que nunca, nossa casa precisa acolher, proporcionar conforto e funcionalidade para todas as rotinas – das familiares até as profissionais. Em Marília, uma cidade jovem e em constante crescimento, essas transformações encontram um terreno fértil, moldando novos jeitos de viver da população.
Mudanças como a redução no tamanho das famílias, evidenciada por uma população majoritariamente adulta na faixa dos 40 anos – o que aponta para um futuro com maior presença de idosos. Ou ainda, bairros tradicionais com casarões amplos e loteamentos mais recentes, mas distantes dos centros urbanos, que nem sempre acompanham as novas dinâmicas familiares e rotinas aceleradas.

Paralelamente, nossa sociedade também se apresenta mais diversa, com menos casamentos formais, casais sem filhos e com aumento relevante dos pets integrados plenamente ao dia a dia, demandando espaços adaptados, funcionais e flexíveis.
Cada mudança no momento de vida, trazem aos variados perfis, e mostram que não existe uma solução única de moradia, mas sim uma combinação inteligente, emocional e viva de opções para atender a cada fase da vida.

Nesse contexto de transformação das dinâmicas familiares e da estrutura urbana, Marília – uma cidade jovem e em constante renovação – vive um momento estratégico com esse avanço da verticalização. A construção de apartamentos bem localizados surge como resposta ao crescimento, ajudando a conter a expansão desordenada e otimizando os recursos urbanos, além de oferecer segurança e conforto – elementos essenciais no cenário atual.
Por isso que o conceito de morar bem vem ganhado novos significados em Marília, em que a busca por qualidade de vida acompanha as transformações da cidade. Em meio a tantas mudanças, soluções residenciais verticais surgem como uma tendência que atende aos novos estilos de vida, otimizando espaço, aproximando pessoas e fortalecendo a convivência urbana. Crescer com planejamento é garantir que a cidade continue acolhendo quem vive nela, com escolhas alinhadas aos desejos de quem quer praticidade, mas sem abrir mão do bem-estar.
* Brian Pieroni é engenheiro e diretor da Bild Desenvolvimento Imobiliário em Marília